Em reação ao avanço da aliança militar imperialista (OTAN) sobre suas fronteiras, a Rússia deflagrou, em 25 fevereiro de 2022, a denominada operação militar especial, adentrando o território ucraniano para neutralizar a ameaça em relação à presença das armas instaladas próximas ao seu território, assim como apoiar a luta pela emancipação do jugo ucraniano no leste do país, onde estão localizadas as populações de maioria russa, em Lugansk e Donetsk.
Uma guerra por procuração, onde o imperialismo sabe muito bem que a Ucrânia não dispõe de poderio militar e também de efetivo humano (soldados) para enfrentar o exército russo, um dos mais bem equipados e preparados do mundo.
Neste cenário de horror, mortes e destruição, os dirigentes da aliança militar imperialista agem para prolongar ainda mais o conflito, entupindo de armas e dinheiro o regime de Kiev, que tem a frente um governo nazifascista, liderado pelo comediante Volodymyr Zelensky, que faz périplos pelas capitais do ocidente para pedir mais e mais recursos para assim perpetuar a carnificina em seu país.
Recentemente, em uma reunião do Parlamento Europeu, a deputada irlandesa Claire Daly dirigiu a palavra ao chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmando serem falsas suas declarações de que a Ucrânia estaria conquistando territórios por ocasião da contraofensiva deflagrada pelo exército de Zelensky em 4 de junho. Meio milhão de pessoas já morreram, e a Ucrânia está convocando até pessoas com deficiência durante a mobilização, o que demonstra que não há “peça” de reposição humana para o exército ucraniano, que vem registrando um altíssimo número de jovens que estão fugindo do país para não se alistarem nas fileiras, evitando a ida para o front de batalha, pois sabem que a morte é certa.
Com o cinismo habitual que caracteriza as declarações dos chefes criminosos do imperialismo, Stoltenberg apontou que “ninguém jamais disse que seria fácil”, enfatizando que “estava claro desde o início que seria uma contraofensiva sangrenta e difícil”. Ele confirmou também que as baixas já somam meio milhão de mortos desde a deflagração da operação militar russa.
Agora, mais recentemente, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Zelensky se encontrou novamente com o presidente norte-americano, Joe Biden, que destinou mais uma montanha de dólares (cerca de 400 milhões) para o presidente direitista ucraniano dar continuidade à carnificina, prolongando a dor e o sofrimento de seu próprio povo.
Esta é a política do imperialismo na etapa atual de completa desagregação do seu domínio e perda de influência sobre os povos oprimidos de todo o planeta. Incapaz de oferecer uma saída progressista para as questões mais palpitantes reclamadas pela humanidade, o capitalismo promove a barbárie, provocando guerras, morticínios, conflitos e tragédias humanitárias ao redor do mundo.