Nesta sexta-feira (04), a explosão no porto de Beirute, capital do Líbano, completou três anos. Em 2020, uma explosão gigantesca destruiu completamente o porto, levantando questionamentos, inclusive, de se isso teria sido obra do imperialismo, mais especificamente, da França, que utilizou o episódio para aumentar a popularidade de Macron, que visitou os escombros do porto.
Até agora, não se definiu praticamente nada em relação à explosão. Cerca de 218 pessoas morreram e mais de 6.000 ficaram machucadas, mas o Estado libanês está sendo acusado de impedir que as mortes de algumas pessoas sejam oficialmente contabilizadas para não ter que indenizar as suas famílias.
Ao mesmo tempo, os responsáveis pela explosão ainda não foram determinados e as tentativas de processá-los estão emperradas em meio a intrigas envolvendo a investigação, o que pode ser mais um indício de que tal explosão não ocorreu por acaso, podendo ter sido uma operação do imperialismo contra o país, em especial devido à presença que o Hezbollah tem no regime político, grupo este que, assim como Talibã e Hamas, é um representante legítimo da luta pela libertação nacional dos países muçulmanos.