Dezenas de torcedores do Vasco protestaram e tentaram invadir o estádio São Januário após a derrota do time para o Flamengo, por 4 a 1, na última segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro. O episódio ocorreu pouco depois do fim da partida.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver membros da torcida vascaína disparando fogos de artifício contra o portão de acesso ao estádio, localizado na Avenida Roberto Dinamite. A Polícia Militar foi acionada e dispersou o grupo por volta das 23h.
O protesto começou nas arquibancadas do Maracanã, durante o intervalo, quando o Vasco já perdia por 4 a 0. Os torcedores gritavam: “time sem vergonha”, pedindo a saída do técnico Maurício Barbieri.
Com a derrota para o Flamengo, o Vasco se tornou o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro.
Esses não foram os primeiros protestos de torcedores do Vasco nas últimas semanas. Recentemente, eles foram até a sede do escritório da SAF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para pedir a saída da 777 Partners, grupo norte-americano que comprou o Vasco. Há duas semanas, São Januário também recebeu faixas contra presidente Jorge Salgado e o CEO do clube, Luiz Mello — que é sócio estatutário do Flamengo, o maior rival do Vasco.
Havia um protesto marcado para esta quarta-feira (7), mas a 777 Partners, mostrando total descaso com os torcedores, colocou os funcionários da SAF de home-office, “fazendo com que não haja ninguém para nos ouvir, optamos por cancelar o protesto de amanhã”, protestou a torcida vascaína.
A SAF do Vasco gastou mais de R$ 100 milhões para contratar o atual elenco, e mesmo assim o time está na zona de rebaixamento, como penúltimo colocado. Os principais investimentos foram na base, confirmando que pretendem transformar o Gigante da Colina em uma “barriga de aluguel” para clubes europeus, engordando os cofres da 777 Partners.
O caso revela a farsa das SAF. Abaixo a privatização, os clubes pertencem aos torcedores!