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Contra as privatizações

Todo apoio à greve do Metrô, Sabesp e CPTM

governo sentiu o golpe e anunciou suspensão do rodízio e das aulas

Em assembleia unificada, com centenas de trabalhadores, na Quadra dos Bancários, nessa segunda (2/10), trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) referendaram a decisão das assembleias das categorias de manter a greve de 24h, marcada para hoje que deve provocar uma enorme agitação na Grande São Paulo.

O próprio Estado já previu o alcance da mobilização e suspendeu o rodízio de carros no dia de hoje, bem como suspendeu as aulas das escolas estaduais, dentre outras medidas.

A manutenção da greve é a acertada decisão política, depois que a Justiça do trabalho, em atos monocráticos e ditatoriais contra milhares de trabalhadores, concedeu liminares em favor do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) atacando a greve contra a privatização. Em flagrante atentado contra os direitos de manifestação e greve e até mesmo contra a atividade sindical, os magistrados decretaram de forma imperial:

  • No caso do Metrô, por meio do desembargador Celso Ricardo Peel de Oliveira, que o funcionamento da frota seja integral (100%) nos horários de pico (6h às 9h, 16h às 19h) e de no mínimo 80% nos demais horários; com multa por descumprimento de R$500 mil;
  • No caso da CPTM, através da juíza Raquel Gabbai, que o contingente de trabalhadores também seja de 100% nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h) e 80% nos demais horários, a proibição da liberação das catracas e a fixação da multa diária de R$ 100 mil para cada sindicato em caso de descumprimento;
  • Na Sabesp, por meio do desembargador Marcelo Freire Gonçalves, que estejam disponíveis 85% do contingente de trabalhadores vinculados aos setores responsáveis pelo saneamento básico e tratamento e abastecimento de água, sob pena de multa diária de R$100 mil para cada entidade sindical.

A unidade dos trabalhadores é a resposta à ação conjunta da burguesia, do seu governo e do seu judiciário contra a greve, tomada de forma ditatorial alegando com suposto amparo em decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) adotadas durante a vigência do regime golpista, imposto ao País com a derrubada criminosa de presidenta Dilma Rousseff, em 2016.

Os juízes, que não foram eleitos por ninguém, se lançam no apoio ao governo bolsonarista, pressionado pela mobilização que inclui a realização de um plebiscito contra as privatizações. Violam direitos dos trabalhadores estabelecidos até na Constituição . Agem abertamente para impedir que as greves ocorram, exigindo uma presença ao trabalho de 100% maior até do que aquela que ocorre todos os dias, quando mais de 10% dos trabalhadores faltam por licença médica, férias e pelos mais variados motivos para se posicionarem do lado do governo tucano-bolsonarista de São Paulo que age para privatizar essas importantes empresas públicas.

Mostrando que não há qualquer imparcialidade no judiciário, ferrenho defensor dos patrões e dos seu governos, principalmente dos tubarões capitalistas interessados nas privatizações, os magistrados ameaçam as organizações sindicais com multas de até meio milhão por um dia de paralisação.

tal conduta, deve ser amplamente denunciadas aos trablahadores de todas as categorias e deve servir para abrir os olhos dos sindicalistas e dirigentes da esquerda pequeno-burguesa que defendem o antidemocrático poder Judiciário.

Para os trabalhadores e suas organizações, e não apenas os dos setores diretamente envolvidos, enfrentar a decisão arbitrária dos juízes ditatoriais é uma questão decisiva não apenas para fazer vitoriosa sua luta contra as privatizações, mas também para defender toda e qualquer reivindicação operária e popular que se choque com os interesses da burguesia e do Judiciário, que serve aos interesses da mesma.

Na assembleia os dirigentes e ativistas convocaram a devida organização de piquetes e à mobilização dos trabalhadores de todas as categorias para fazer vitoriosa a greve.

A CUT, todos os sindicatos e todos partidos de esquerda devem se mobilizar em defesa da greve e dos direitos democráticos dos trabalhadores e dos seus sindicatos, contra a ditadura do judiciário.

Abaixo a ditadura do Judiciário contra os trabalhadores!

Todo apoio à greve da Sabesp, Metrô e CPTM contra as privatizações!

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