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Uma ação histórica

Todo apoio ao povo e à resistência palestina

Hamas: "decidimos dizer basta!"

Na manhã deste sábado (7), o Hamas, grupo político de resistência em defesa do povo palestino, reagiu às agressões do imperialismo na região, especialmente por meio do estado de Israel, e levou adiante um ataque, pelo ar e pela terra, que vitimou dezenas de pessoas em Israel.

O representante do Hamas colocou às claras o que está acontecendo, demonstrando que não existe mais resiliência entre o povo palestino. Mohammad Deif, militar de alta patente do Hamas, chamou o povo palestino à luta e afirmou que “este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra”, e que “decidimos dizer basta!”

A imprensa capitalista está fazendo uma ampla campanha contra os palestinos e suas organizações, obviamente na defesa do estado de Israel. O Primeiro-ministro Netanyahu afirmou, por seu turno, que os palestinos pagarão caro pelo ataque do Hamas, como se o povo palestino não tenha sofrido o suficiente ao longo de toda sua história. Além disso, a marionete dos Estados Unidos também declarou guerra contra a Palestina, e baixas do lado palestino já estão sendo registradas. 

Esta foi uma das reações mais bem organizadas do povo palestino, que enxerga fraqueza do imperialismo na região para levar adiante a luta em defesa do povo palestino. Trata-se de uma reação legitima do povo palestino, e que deve ser apoiada pelas organizações de esquerda. Oficialmente já foram quase 300 palestinos mortos desde o início do ano em razão da ocupação de Israel. 

Desde quando foi artificialmente criado (há quase 80 anos) que o Estado sionista de Israel exerce diariamente uma política de terror, perseguições, assassinatos de lideranças, destruição, tortura, encarceramento e opressão contra o povo palestino, sob ordens do imperialismo norte-americano.

Israel, ao contrário do que se pensa, não é um país de origem normal. É tão somente uma base política e militar do imperialismo em uma das regiões mais importantes do planeta, e, por isso, está disposto a fazer tudo para manter o seu domínio naquela região. A repressão é diária e brutal contra o povo palestino. 

As constantes agressões do imperialismo contra o povo palestino já tinham sido levadas à própria Organização das Nações Unidas, que sempre tomou posição favorável a Israel. Em recente pronunciamento na ONU, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, já havia demonstrado rejeição à política de Israel, que é o responsável, junto com o imperialismo norte-americano, por todas as mortes deste novo conflito.

Disse, naquela oportunidade, Abbas: “peço à sua estimada organização e ao Secretário-Geral, Sr. António Guterres, que apelem e tomem as medidas necessárias para convocar esta conferência de paz, que pode ser a última oportunidade para salvar a solução de dois Estados e evitar que a situação se deteriore mais seriamente, ameaçando a segurança e a estabilidade da nossa região e do mundo inteiro

(…)

“Apelo também à sua organização e ao Secretário-Geral para que atuem para implementar as resoluções que proporcionam proteção ao povo palestino das constantes agressões do exército de ocupação e dos colonos terroristas israelenses, bem como para apoiarem a nossa abordagem nos tribunais internacionais e órgãos competentes, porque a situação atual é intolerável e insustentável”, afirmou, prenunciando o que estaria por vir.

Na Palestina, todos os movimentos, partidos e organizaçõs de libertação nacional que surgiram tiveram diversas lideranças assassinadas; as cidades e o povo palestino são bombardeados constantemente, uma enorme parcela da população já foi presa e torturada, não há água potável em um enorme pedaço do território, a faixa de gaza sofre um bloqueio há décadas, não é permitido nem pescar, as margens do rio Jordão foram completamente tomadas pelos colonos de Israel. A realidade é que os palestinos vivem em verdadeiros guetos ao estilo da Alemanha Nazista. Quem semeia vento, colhe tempestade. 

Aqui é preciso denunciar que o terrorismo, como é apresentado pela imprensa burguesa, na realidade é a política oficial dos capitalistas e do Estado de Israel contra o povo palestino. Hamas e outras organizações palestinas nascem da necessidade de defesa do povo palestino e do direito desse povo ao estado palestino soberano, e por isso suas ações devem ser defendidas.

Apesar da grande força bélica e militar do imperialismo, a ação de hoje comprova que apesar da desigualdade de condições, o povo palestino resiste e luta heroicamente para defender seu legítimo direito à constituição de um Estado soberano.

A luta palestina é uma das principais e mais antigas defesas da esquerda mundial e mesmo das organizações e estados democráticos, pois representa um importante marco na luta contra o imperialismo de conjunto, este sim, detentor de uma política terrorista, golpista e assassina contra vários países oprimidos, como é o caso da Palestina. Todo apoio ao Hamas, viva o povo palestino!

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