O Intercept foi alvo de uma decisão que censura conteúdo pela juíza Flávia Gonçalves Moraes Bruno, da 14ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. No sítio do Intercept temos que isso se trata de um ataque à liberdade de expressão e que, se preciso for, vão recorrer ao STF. O problema é que o STF também tem censurado.
A decisão da juíza obriga o Intercept a retirar do ar toda a série “Em nome dos pais”, que segundo a reportagem, “revelam nomes de juízes, desembargadores, promotores, psicólogos e assistentes sociais que aplicam a Lei de Alienação Parental e, em certos casos, acabam livrando acusados de estupro de vulnerável ou de violência doméstica, muitas vezes tirando os filhos das mulheres e entregando-os a quem elas denunciaram”.
O sítio é obrigado a cumprir a ordem judicial e retirar o conteúdo do ar, sob risco de multas e prisões.
“Há uma ação movida por um homem que não teve o nome citado em nenhuma reportagem”. Alegam que os nomes de crianças são revelados, coisa que os repórteres negam.
Isso mostra o quão importante é a defesa da liberdade de expressão.
O direito à liberdade de expressão foi completamente destroçado pela burguesia no Brasil, principalmente pelo judiciário e por seu principal representante, o Supremo Tribunal Federal (STF). Finalmente, o artigo 5° da Constituição Federal já não vale segundo a interpretação dos fascistas de toga do Supremo.
No sistema capitalista, o judiciário serve para garantir que os interesses do Estado burguês, ou seja, da burguesia, se sobressaiam sobre os trabalhadores. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) é exemplo claro disso. Sua atuação golpista mostra que, para democratizar o regime nacional, é preciso lutar pelo fim do Supremo.