Como não poderia deixar de ser, após visita de Lula à China a imprensa burguesa ligada ao imperialismo amanheceu em pânico nesta sexta-feira (14). Visto as declarações do atual presidente brasileiro em relação ao dólar, o Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central que contrariam os interesses do capital parasitário e dos especuladores internacionais a reação que se esperava não poderia ser outra.
Não é de hoje que este Diário aponta que a burguesia e a imprensa golpista tentam a todo custo levar o presidente Lula cada vez mais à direita. Porém, eleito pelo povo, em uma campanha completamente ligada às massas nas ruas, a política do atual governo não poderia ser outra a não ser ir de encontro com o que a população brasileira os trabalhadores do país mais precisam. Isso também é um dos motivos pelos quais a imprensa tem atacado bastante o ex-metalúrgico.
Na política internacional as questões levantadas por Lula a cada discurso, tem tirado o sono do imperialismo – que neste momento vive uma crise sem precedentes – e tenta a todo custo manter países como da América Latina subordinados e cada vez mais dependente dos Estados Unidos. Um dos maiores porta voz do imperialismo, o The Economist, chegou a dizer para que o Lula não se envolvesse em assuntos como a guerra na Ucrânia, e de imediato reprovou a relação que vem se desenhando entre Brasil e China.
O jornal do imperialismo chegou a aconselhar o presidente para que deixe de fazer politicas “muito ambiciosas” e que Lula deveria “gastar sua energia em áreas onde o Brasil tem influência, como meio ambiente, ao invés de grandes temas políticos em que tem pouca ou nenhuma”. Ou seja, Lula deveria deixar de se meter em políticas econômicas e de desenvolvimento do país e ficar restrito apenas às questões ambientais. A citação por si só não é apenas um desaforo como também uma afronta.
Em uma coluna de opinião da Folha de S. Paulo, o articulista Nelson de Sá, repete e repercute claramente os ataques ao atual governo. Colocando o Lula no mesmo patamar que classifica o grande jornalão internacional. “Ambicioso e ingênuo” nas palavras do The Economist. Chegam a afirmar que Lula foi à China com “planos de um clube de paz” e que isso deveria ser levado a sério por isso.
No entanto, contrariando a colocação do jornalão, Lula foi buscar muito mais do que um “clube de paz”. Lula falou sobre os países negociarem com suas próprias moedas, escapando do dólar e voltou com mais 15 acordos comerciais e de parceria com o governo chinês. E isso tem deixado o imperialismo furioso. Por isso é preciso garantir nas ruas que o governo se mantenha cada vez mais à esquerda e em defesa do povo e da população mais oprimida do país.