Depois de se eleger governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, um direitista de carteirinha, segue atacando o direito da população mais pobre em São Paulo enquanto favorece a burguesia. Um dos seus últimos ataques foi o veto à lei que previa a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas públicas do estado de São Paulo.
Segundo a cartilha neoliberal de privatizações e sucateamento dos serviços públicos, Tarcísio argumentou que o estado já possui programa semelhante e que não via necessidade da aprovação de mais profissionais para atuarem nas escolas. O “bolsotucano” prefere apostar na repressão do que na prevenção, impedindo que a juventude tenha acesso a um serviço básico.
Finalmente, seu verdadeiro propósito é de destruir ainda mais a educação pública, aumentando a evasão escolar e colocando as crianças e adolescentes para trabalhar. Quanto mais jovem e inexperiente, menor o salário que os empresários pagam.
Outro objetivo é entregar o sistema público de educação para as mãos da iniciativa privada. Seu interesse nisso já ficou claro quando entregou a pasta da educação nas mãos de Renato Feder, o cidadão que privatizou 27 escolas no Paraná e militarizou 197 escolas estaduais naquele estado, que é comandado por outro reacionário, Ratinho Junior.
No projeto de lei aprovado na assembleia legislativa, algumas atribuições dadas aos profissionais de psicologia e assistência social mostram outros motivos pelo quais o projeto foi rejeitado. Eis os artigos em questão do projeto vetado:
XIV – estimular a organização estudantil em estabelecimentos de ensino e na comunidade por meio de grêmios, conselhos, comissões, fóruns, grupos de trabalhos, associações, federações e demais formas de participação social;
XV – contribuir para fortalecer a gestão democrática das instituições de ensino;
XVI – divulgar o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto da Igualdade Racial, o Estatuto da Juventude, a legislação social em vigor e as políticas públicas, contribuindo para a formação e o exercício da cidadania do estudante e da comunidade escolar;
Esses artigos vão de encontro aos interesses da direita reacionária, pois visam a apoiar um sistema mais democrático dentro das escolas por meio da participação da juventude na vida política escolar.
Tarcísio alegar que o estado já tem programa semelhante, mas o programa atual prevê apenas um psicólogo para mais de seis mil estudantes, quando se sabe que maioria dos psicólogos privados não conseguem atender mais que 200 pacientes por mês.
Esta é a política da direita, um inimigo feroz da juventude.