A vitrine do capitalismo corre o risco de trincar, a Suécia está vendo parte de sua população sofrer as consequências do aumento dos preços provocados pela inflação, que está quase galopante, como era o Brasil antigamente.
Para se ter idéia a inflação anual fechada em novembro desse de 2022 ficou em 11,5 por cento, número astronômico para os padrões suecos.
A última vez que a Suécia teve índices tão altos foi a mais de 4 décadas, com isso parte da população se encontra com dificuldades para manter o padrão de vida elevado ao qual estava acostumado.
O aumento da energia e dos alimentos fez com o que o poder de compra dos salários do país não conseguissem mais arcar com todas as despesas.
Um exemplo claro de como a crise econômica esta assolando o país é o aumento pela procura dos supermercados sociais, termo bonito para dourar a pílula, que aqui no nosso país é mais conhecido como xepa.
Ou seja, alimentos que iriam para a lata do lixo são doados pelos supermercadistas para uma rede de lojas que oferecem o alimento de qualidade inferior por 1/3 do valor original.
Segundo a ministra das finanças da Suécia, Elizabeth Svantesson, no ano de 2023 e seguintes, a recessão no país se aprofundará, ou seja, mais inflação e mais dificuldade para a população.
A decadência do sistema capitalista esta provocando o desmoronamento do seu castelo de contos de fadas.
Os países nórdicos, famosos por seu alto nível de renda e qualidade de vida da população, estão a reboque da política belicista dos EUA, o que está levando toda a Europa para o buraco econômico.
As guerras são um meio pelo qual atualmente o capitalismo consegue sobrevida. Canalizar e expropriar as riquezas dos países mais atrasados, e em consequência suas populações, que estão submetidas à sua política, para os bolsos dos parasitas imperialistas.