Damasco, 26 mar (Prensa Latina) O Ministério das Relações Exteriores da Síria denunciou hoje os recentes bombardeios perpetrados pelas forças dos Estados Unidos em várias áreas da província de Deir Ezzor, no leste desta nação levantina.
Condenamos este ataque brutal que causou mortes, feridos e danos materiais, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Tachou como mentirosas e falsas as alegações de autoridades estadunidenses sobre os sites atacados. É uma tentativa fracassada dessas autoridades de justificar sua agressão que constitui uma violação flagrante da soberania, unidade e integridade territorial da Síria, acrescentou o texto.
O Ministério considerou que estas ações estão sincronizadas com os ataques perpetrados pelo ocupante israelita e pelos terroristas do Daesh contra alvos civis, para além de serem uma cortina de fumaça para encobrir os contínuos saques do petróleo sírio por parte das forças do Pentágono.
Ratificamos o compromisso de trabalhar para acabar com esta ocupação e estender a autoridade do Estado sobre todo o território sírio, e conclamamos todos os países do mundo a condenar essas ações de agressão dos EUA, concluiu o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
Um bombardeio de mísseis dos Estados Unidos em Deir Ezzor na última quinta-feira causou a morte de pelo menos oito combatentes aliados do exército sírio na luta contra o terrorismo.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou que realizou ataques de precisão em resposta a um ataque de drone ocorrido na última quarta-feira contra uma instalação de uma base militar ilegal das forças de Washington, perto da cidade de Hasakeh, que causou a morte de um militar estadunidense e ferimentos em outros seis.
Washington tem pelo menos uma dezena de bases na Síria , principalmente nos campos de petróleo e gás na região nordeste da Al-Jazeera, principalmente em Hasakeh, enquanto mantém uma na área de Tanef, na fronteira com o Iraque, para impedir qualquer comunicação terrestre entre essas bases entre esses dois países.
O governo de Damasco denunciou repetidamente esta presença, que qualificou como uma ocupação e garantiu que as ações dos militares dos EUA na Síria incentivam a atividade terrorista e visam desestabilizar o país e saquear suas riquezas.
Fonte: Prensa Latina