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Educadores

Sindicato dos professores do DF aprova indicativo de greve

Trabalhadores da educação de Brasília avançam luta por reivindicações da categoria

A Assembleia Geral do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), realizada nesta terça-feira (14), reuniu professoras, professores e orientadores educacionais para discutir o calendário de mobilização da campanha salarial. Na ocasião, a categoria aprovou indicativo de greve e convocou nova assembleia para dia 26 de abril. 

De acordo com o sindicato, os salários dos profissionais do magistério público estão congelados há oito anos, o que implica na desvalorização da carreira. 

De março de 2015 a janeiro de 2023, tendo como referência o INPC-IBGE, a inflação acumulada é de 57,5%. Neste período o reajuste obtido pelos profissionais do magistério público do DF foi de 9.5% em média. Com isso, a perda inflacionária imposta a professores e orientadores educacionais é de cerca de 30.5%.

“São oito anos que os nossos salários estão defasados e pela primeira vez a gente está abaixo do piso nacional sendo que o Distrito Federal sempre foi uma referência. Tudo isso demonstra um grande descaso no qual o GDF está lidando com os nossos salários, nós estamos com uma perda salarial gigante, um empobrecimento da categoria. Para se ter ideia, nós estamos com um grande problema que são pessoas superendividadas com o BRB por conta dessa falta de uma política de reajustes que o GDF não vem aplicando nesses últimos anos”, explica Letícia Montandon, diretora da Secretaria de Imprensa do Sinpro-DF. 

Outras reivindicações levantadas pela categoria na assembleia dizem respeito à desigualdade entre os vencimentos das diversas carreiras do ensino superior do GDF e à valorização salarial das aposentadas e aposentados.

Além disso, foi destacada a importância da nomeação imediata de todos os aprovados do último concurso para magistratura pública, inclusive do cadastro de reserva, e da realização de novo concurso para atender às defasagens da rede pública de educação. Os servidores defendem ainda que o governo garanta a proporção de 300 estudantes por orientador educacional e a diminuição da superlotação das salas de aula. 

A Assembleia foi conduzida por três mulheres, as diretoras do Sinpro Luciana Custódio, Berenice Darc e Márcia Gilda, em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado em março. O encontro aconteceu no dia em que o Sinpro-DF comemora 44 anos de existência.


Assembleia desta terça (14) foi conduzida por três diretoras do Sinpro-DF, em alusão ao Dia Internacional da Mulher / Divulgação/Sinpro-DF

Na ocasião, foi definido, também, um calendário de mobilização, que prevê uma série de atividades e encontros para discutir as reivindicações da categoria e manter a pressão sobre o governo. Nesta segunda-feira (13), representantes do Sindicato foram recebidos pelo secretário de Economia do GDF, Ney Ferraz. O encontro marcou a retomada da negociação com o governo para discutir a carreira do magistério público.

Fonte: Brasil de Fato

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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