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Sim, André Lajst, sionismo é nazismo

Propagandista de Israel no Brasil tenta, mas não consegue convencer ninguém de que o que o Estado judeu faz é um bem para a humanidade

O sionista André Lajst, principal propagandista do Estado nazista de Israel no Brasil, chamou de “absurda” a comparação do Estado de Israel à Alemanha Nazista, em publicação no Twitter. Segundo ele, as alegações seriam “infundadas”.

Na publicação, além de fazer propaganda contra a ofensiva do Hamas no dia 7 de outubro (Operação Dilúvio de Al-Aqsa), Lajst diz que o genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza, que matou mais de 10 mil pessoas, sendo mais de 4 mil crianças, bebês e mulheres, foi uma “contraofensiva”.

Apenas isso já seria motivo para desmoralizar a argumentação do sionista por completo. Após a operação do Hamas, Israel, o país mais armado do Oriente Médio (pelo apoio do imperialismo), transformou a Faixa de Gaza em pó. Bombardeou hospitais, prédios civis, ruas públicas, ambulâncias, escolas, etc. 

Por outro lado, a operação do Hamas atingiu, principalmente, alvos militares israelenses – enquanto boas partes do civis “mortos pelo Hamas” foram, na verdade, vítimas do Estado sionista, conforme revelaram reportagens recentes. 

Segundo Lajst, o genocídio de civis inocentes seria Israel “exercendo o seu direito legítimo à autodeterminação”. Portanto, seria injusto o Estado judeu ser acusado de agir como os nazistas. De acordo com ele, “há anos Israel é falsamente acusado de tratar os palestinos como os nazistas trataram os judeus”.

Para fundamentar sua argumentação, Lajst apela ao espantalho do “antissemitismo”: “isso, porém, é uma grave distorção histórica e pode ser considerado também uma forma de antissemitismo, uma vez que é baseada numa visão bastante negativa sobre os judeus”.

Sobre isso, primeiro, Lajst esconde que o principal promotor do ódio aos judeus atualmente é a própria política criminosa do Estado de Israel. Nos Estados Unidos, judeus não sionistas tiveram de invadir o Capitólio para explicar que a política genocida do sionismo não representa a política de todos os judeus. Aliás, de acordo com o judaísmo, o sionismo seria algo anti-judeu.

De acordo com os verdadeiros judeus, em seus decretos divinos, a religião teria de ser pacifista e os judeus não deveriam migrar para Jerusalém até a chegada do Messias.

Segundo, o uso político do “antissemitismo” é uma fraude para justificar todas as barbaridades cometidas por Israel. Se se denuncia crimes de guerra de Israel? “Antissemitismo!” Se se denuncia um genocídio e limpeza étnica contra os palestinos? “Antissemitismo!”

É um golpe dos mais baixos possível! Os judeus foram massacrados por Adolf Hitler, portanto, podem fazer qualquer barbaridade e se saírem impunes. Podem oprimir livremente, porque, em algum momento, foram perseguidos pelos Estados imperialistas e outros Estados europeus. Não dá para levar isso a sério.

Mas, Lajst continua, apontando que “o elemento central da ideologia nazista era o extermínio do povo judeu. Hitler acreditava que a própria existência dos judeus constituía uma ameaça à humanidade. Por isso, havia a necessidade de exterminá-los. Se fosse esse o objetivo de Israel, o país não teria integrado os Acordos de Oslo, em 1993, tampouco feito vários esforços para a criação de um Estado palestino, como em 2000 e em 2008. Ademais, certamente não teria se retirado por completo da Faixa de Gaza, em 2005”.

Quais seriam esses “vários esforços para a criação de um Estado palestino”. Os Acordos de Oslo foram resultado da intensa luta popular da Primeira Intifada, uma mobilização de massas que quase derrubou o Estado de Israel. Ou faziam um acordo, ou eram derrotados. 

No entanto, graças à capitulação da OLP, os acordos só foram favoráveis a Israel, que derrotou a mobilização popular em troca da promessa de um Estado palestino que nunca foi cumprido. O resultado do acordo é a fracassada Autoridade Palestina – isto é, um “Estado” sem soberania, sem exército, sem controle sobre a economia e cujos os territórios que “controla” são frequentemente invadidos pelos sionistas.

“A situação dos palestinos hoje, porém, é completamente diferente. A população na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, juntas, cresceram de 1,1 milhão, na década de 1960, para cerca de 5 milhões, atualmente. Ou seja, se Israel fosse realmente um Estado nazista, isso não teria acontecido. Muito pelo contrário, já teriam sido implementadas estratégias para a destruição em larga escala desse povo, assim como os nazistas fizeram em Auschwitz e outros campos de concentração”, diz Lajst.

Lajst não menciona, no entanto, que cerca de 5 milhões de palestinos estão fora da Palestina, sendo a maior população refugiada do mundo. Ele esconde também que dificuldade de Israel em aprofundar sua limpeza étnica é resultado da própria resistência do povo palestino, que resiste heroicamente contra a opressão israelense.

Agora, afirmar que não existem “estratégias para a destruição em larga escala desse povo” é pura mentira. A única diferença entre os nazistas e os sionistas é a falta de campos de concentração. Por outro lado, Israel compensa isso através de bombardeios e táticas extremamente cruéis.

A população palestina tem que beber água infectada, não tem direito de ir e vir, não tem direito a comercializar com outros países, nada… Na realidade, o correto é afirmar que Gaza e Cisjordânia são grandes guetos de Varsóvia – e a inexistência de campos de extermínio é resultado simplesmente da dificuldade de estabelecê-los contra uma população nativa daquele país, que se empenha pela sua autodeterminação.

Mesmo assim, a política de extermínio dos palestinos é a política oficial do Estado sionista desde sua existência. Por isso, é incorreto afirmar que “não é possível afirmar que a Faixa de Gaza é um grande campo de concentração. Até porque lá não há uma infraestrutura industrial para a matança em massa dos palestinos, como acontecia na Europa durante o nazismo”. 

Lajst tenta apontar que o embargo à Faixa de Gaza é justo, alegando que o Egito também o apoia. Logo o Egito, que desde a década de 1970, é um dos principais aliados do imperialismo na região. Ele também mente ao destacar que, “mesmo agora, durante a contra-ofensiva ao Hamas, o exército israelense tem agido conforme leis do direito internacional humanitário para a criação de zonas seguras para os não-combatentes palestinos”.

Ou seja, esconde a matança de mais de 10 mil palestinos, entre bebês, crianças e mulheres; o bombardeio a escolas, hospitais, ambulâncias, prédios residenciais, o uso de armas ilegais segundo o dito “direito internacional”, etc.

Lajst justifica o sionismo apontando que “os judeus, durante o Holocausto, estavam lutando para sobreviver e a lição que tiraram disso é a de que precisam continuar a fazê-lo, sobretudo após o 7 de outubro”. Quer dizer, para “sobreviver”, o Estado de Israel tem que transformar uma região que agrupa mais de 2 milhões de pessoas em uma zona de bombardeios indiscriminados; tem que reduzir a pó toda a região, matando principalmente inocentes.

Para piorar, Lajst diz que “a real causa do sofrimento” dos palestinos “são as ações terroristas do Hamas”, e não o genocídio promovido por Israel. Mostra que o nazista Lajst, um sionista desprezível, é um cínico, defensor do assassinato dos palestinos. Por isso, ele conclui: “na Faixa de Gaza, faltam medicamentos e insumos básicos domésticos. Porém, não faltam foguetes para serem disparados contra Israel. Por quê?”

Explicá-lo-emos: porque, diante da situação catastrófica gerada pelo Estado de Israel, o Hamas precisa combater Israel e, para isso, da mesma forma que o povo improvisa para sobreviver, eles improvisam para construir foguetes artesanais para lançar contra o Estado colonial, terroristas e racista de Israel.

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