Os servidores municipais da Saúde do Rio de Janeiro estão numa batalha pelo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) há 12 anos. Eduardo Paes, desde o primeiro mandato, promete, mas não cumpre. Antes da última eleição assinou “carta compromisso aos servidores”, se comprometendo com o PCCS. Agora é só desprezo e descaso com a pauta dos trabalhadores, evidenciando o caráter reacionário e patronal desse governo. Lembrando que os servidores da Saúde foram chamados de “heróis” na pandemia.
Antes da última eleição, o atual prefeito assinou uma Carta-Compromisso com os servidores, se comprometendo a implementar o PCCS da Saúde Municipal neste mandato. Após se eleger, o que vemos é desprezo e descaso com a pauta dos trabalhadores, enquanto não só a Saúde Pública, mas o Rio de Janeiro vai sendo privatizado.
Um exemplo dessa política criminosa é a situação da maior emergência da América Latina, o Hospital Municipal Souza Aguiar, para a qual se divulga que há um consórcio estrangeiro interessado em administrá-la. Eduardo Paes e seu secretário da Saúde, Daniel Soranz, ameaçam entregar para um consórcio estrangeiro!
Os servidores da Saúde tem o pior salário de todo o funcionalismo municipal, conforme tabela abaixo.

Mobilizar pela base
Eduardo Paes sabe que para receber o repasse do fundo da Saúde, proveniente do governo federal, precisa manter a negociação do PCCS, porém, enrola os servidores, contando com a paralisia da maioria das direções sindicais da categoria.

Trabalhadores do movimento “ReestatizaSus” estão organizando mobilização pela base, com boletins e reuniões, reivindicando que os sindicatos convoquem assembleias de base, democráticas, com ampla participação dos trabalhadores, para deliberar sobre os próximos passos desta luta que só está começando.