A rede social Instagram foi processada por procuradores gerais de 41 estados e da capital dos EUA sob a alegação de proteger a saúde mental dos jovens. Ou seja, a plataforma está sendo acusada de “enganar” jovens usuários dos EUA por obtenção de lucro.
Trata-se de uma ação federal contra o Instagram e sua empresa controladora Meta, que acusa esta rede social de contribuir para uma crise de saúde mental em andamento entre os jovens norte-americanos.
Na última terça, conforme o Jornal RT, foi apresentada a seguinte queixa legal no tribunal federal da Califórnia, “a Meta aproveitou tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair, envolver e, em última análise, seduzir jovens e adolescentes.”
Segundo a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, “As empresas de redes sociais, incluindo a Meta, contribuíram para uma crise nacional de saúde mental juvenil e devem ser responsabilizadas”. No processo, a Meta está sendo denunciada por induzir propositalmente os jovens ao uso compulsivo das redes sociais, a partir da adoção de vários métodos que os levam a permanecer o máximo de tempo usando o serviço. Várias ações nos Estados Unidos por parte de famílias e escolas têm sido levantadas contra a Meta e outras empresas de redes sociais, mas as ações movidas dia 24 de outubro são as maiores até o momento.
Como se vê, corre-se o risco de que esta questão estabelecida entre redes sociais e saúde mental se propague e se transforme em uma nova arma da classe dominante para promover censura no âmbito das redes.