Na última quinta-feira (24), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump divulgou a foto de sua ficha policial tirada em uma prisão em Atlanta, no estado da Georgia, onde ele é acusado de manipular os resultados da eleição de 2020.
Desde então, sua imagem se espalhou pela Internet, alcançando rapidamente centenas de milhares de contas. Profissionais em marketing afirmam que ela teria, nesse sentido, um efeito contrário ao pretendido pelos opositores de Trump. E um fato mostra isso: a equipe do ex-presidente produziu uma série de produtos decorados com essa foto e já arrecadou impressionantes US$7,1 milhões (R$34,5 milhões na cotação atual) com as vendas.
Foram produzidos bonés, canecas, camisetas, adesivos, pôsteres e mais uma gama de produtos que estampam a foto de Trump. A imagem se tornou, entre seus apoiadores, um símbolo de resistência contra a perseguição que o republicano sofre nos Estados Unidos, com alguns dos itens possuindo a frase “Nunca se renda”.
“É a maior arrecadação de fundos em um único dia de toda a campanha”, afirmou o assessor de Trump.
O caso mostra como a política defendida pela esquerda pequeno-burguesa aqui no Brasil, que acha que a extrema-direita pode ser derrotada por meio da perseguição institucional, é uma farsa. Muito pelo contrário, ela só aumenta a popularidade de figuras como Trump.