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Em Moscou

Rússia promete retaliações após tentativa de assassinato de Putin

Em crise terminal, o imperialismo aprofunda a guerra suja e tenta um golpe a la Palacio de la Moneda

De acordo com informações oficiais do governo russo, o regime de Kiev lançou dois ataques com drones durante a noite de terça-feira (2), com a finalidade de atingir a residência de Vladimir Putin. As aeronaves foram derrubadas pela tecnologia russa, não causando vítimas ou danos, mas Moscou considerou um ato de terrorismo que terá retaliações.

De acordo com comunicado oficial: “Consideramos esta uma ação terrorista pré-planejada e uma tentativa contra o presidente russo”, acrescentou. O incidente aconteceu “antes do Dia da Vitória e do desfile em 9 de maio, quando convidados estrangeiros planejam estar presentes”. A Rússia reserva-se o direito de retaliar da maneira, local e hora de sua escolha, observou. O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que o presidente estava ausente do Kremlin quando os drones foram derrubados. Ele está atualmente na residência presidencial em Novo-Ogaryovo, na região de Moscou, a oeste da capital.

Esse ataque instigou diversos setores nacionalistas e indignação da população, que considera que seu país está ameaçado pelos nazistas ucranianos. O líder do Grupo Wagner (empresa militar privada), Yevgeny Prigozhin, afirmou que as forças ucranianas iniciaram a tão anunciada contraofensiva em Artyomovsk (em ucraniano, Bakhmut), ameaçando sobrecarregar suas tropas. As forças de Wagner avançaram mais de 200 metros na quarta-feira, sofrendo 116 mortes e deixando menos de três quilômetros quadrados da cidade de Donbass em posse ucraniana.

Essa situação causou ira dos setores políticos mais radicais, como vocalizado pelo aliado de Putin, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que comparou Ucrânia à Alemanha nazista. O vice-presidente do Conselho de Segurança Nacional solicita que Moscou estabeleça uma retaliação exemplar e definitiva ao presidente Vladimir Zelensky. “Depois do ato terrorista de hoje, não restam opções a não ser a remoção física de Zelensky e sua camarilha.” , afirmou Medvedev em seu canal do Telegram.

Do lado do grupo Wagner, o contra-ataque russo retomará com toda a força, e será reabastecida por Moscou, que vem situando seus contingentes militares na fronteira e em Moscou. O alerta do Wagner é que a Legião Estrangeira continuou contratando e a mão de obra, além de munição são ilimitados, das forças banderistas. Moscou está atento a todos esses movimentos, e voltará suas baterias a uma nova tática, considerando esse cenário de guerra.

Em meio à contraofensiva, Medvedev defendeu “destruição em massa de pessoal e equipamento militar” e uma “derrota militar máxima” de Kiev. O argumento de Medvedev se lastreia na realidade, ou seja, em suas palavras “que o regime nazista em Kiev” deve ser “completamente desmantelado” e a “ex-Ucrânia” totalmente desmilitarizada. Zelensky insiste que a Ucrânia luta em seu próprio território e não tem armas para chegar a Moscou. Seu assessor, Mikhail Podoliak, insistiu que a Ucrânia está travando “uma guerra exclusivamente defensiva” e afirmou que o ataque do Kremlin foi obra de “forças de resistência locais”  na Rússia. Kiev nega essa as acusações de Zelensky.

A retaliação virá e retomará o debate sobre a guerra nuclear e a imprensa capitalista já inicia a guerra psicológica de mentiras, tentando fazer coro com as declarações de Zelensky. Entretanto, desde os vazamentos das estratégias de Kiev, Moscou está atento e organizado para a retaliação e uma nova escalada utilizando suas forças de estado, a fim de assegurar a vitória definitiva nas regiões recém conquistadas, e impor nova crise econômica aos países imperialistas.

Independentemente do cenário que se desenhará a partir da retaliação russa à Kiev, a guerra suja da OTAN em sua aliança com os nazistas ucranianos, se mostra no nível mais elevado de desespero até o momento, e demonstra a falência do imperialismo, que sobrevive de campanhas de morticínio e golpes, como a tentativa de assassinato de Vladimir Putin. Uma posição anti-imperialista e revolucionária da esquerda brasileira é apoiar a Rússia, ainda mais após a clareza com que o imperialismo tentou assassinar o líder russo.

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