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Conflito na Ucrânia

Rússia estaria a um passo de abater Zelensky, diz analista

Militar correlaciona o desaparecimento de dois generais ucranianos com a adoção pela Rússia de uma estratégia de eliminação da cadeia de comando

Haveria uma correlação entre as viagens do presidente ucraniano com o incremento de ataques de mísseis russos? O que pode indicar que alguns dos importantes generais ucranianos não têm sido vistos recentemente.

Robinson Farinazzo, em um vídeo divulgado no dia 2 de junho em seu canal Arte da Guerra, no YouTube, levanta uma hipótese que poderia esclarecer este comportamento. Zelensky teria percebido que a Rússia já tem a capacidade de ter a sua localização e pode, se quiser, atingi-lo mortalmente.

Farinazzo considera que a Rússia teria começado a fazer ataques aos possíveis centros de comando inimigo e por isso dois dos principais generais ucranianos pararam de aparecer em cerimônias ou reuniões e mesmo em vídeos nas últimas semanas. Os líderes militares seriam o comandante do Exército da Ucrânia, o general Valerii Zaluzhnyi, apelidado como o general de ferro pela imprensa imperialista, e o chefe da Inteligência de Defesa do Ministério de Defesa de Major-general Kyrylo Budanov.

Em 24 de maio, a agência de noticiais russa Sputnik informou que o general Zaluzhny teria sofrido graves ferimentos em um ataque ao seu posto de comando perto de Kherson. Como forma de desmentido o comando ucraniano divulgou um vídeo no dia seguinte à reportagem onde uma pessoa bem parecida com ele faz um sinal da vitória em uma sala de gravação. Acontece que alguns especialistas dizem que pode ser uma montagem graças aos atuais recursos computadorizados para vídeo. Além disso, segundo a CNN, em 27 de maio foi postado no canal de Telegram do referido general uma declaração sua dizendo que o início da propalada contraofensiva estaria próximo.

O general ucraniano Kiril Budanov também não tem sido avistado. No dia 5 de junho, a Sputnik, e outros meios de comunicação russos, divulgaram que a imprensa ucraniana estaria informando que o funeral de Kiril estaria sendo preparado. Sua morte teria sido acontecido em 29 de março, em Kiev, devido aos ataques dos mortíferos mísseis russos.

A Ucrânia negou que este general tenha falecido. Contudo, Budanov não é visto há mais de uma semana, sendo que o último vídeo seu foi no dia do ataque ao possível centro de inteligência, cuja destruição o próprio Vladimir Putin confirmou.

A adoção de uma postura russa de neutralização da liderança militar ucraniana pode ser confirmada pelas declarações de Dmitri Medvedev vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente da Federação Russa. Em 3 de maio, após o ataque de drones ao Kremlin, afirmou que só restava a eliminação física de Zelensky e sua cabala. Outra afirmação contundente foi feita em um vídeo postado no seu twitter em 28 de maio quando disse que é preciso destruir o regime de Kiev como se faz com um ninho de vespas.

Seria este o motivo para a intensa agenda internacional de Zelensky em maio? Ele ficou fora da Ucrânia praticamente todo o período. No dia 3 foi à Helsinque para assistir uma conferência com os cinco países nórdicos. Em seguida, no dia 4, visitou o Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda. Passados oito dias, fez um novo tour pela Europa Ocidental, dia 12 estava na Itália, dia 13 na Alemanha, dia 14 visitou mais uma vez o presidente da França, Emmanuel Macron. Macron cedeu o avião presidencial francês para que Zelensky fosse para a Cúpula da Liga Árábe a convite da Arábia Saudita. Ato contínuo, voou para Hiroshima no Japão, procurando encontrar os dirigentes políticos para a reunião do G7 durante o final de semana, de 20 a 21 de maio, quando houve os desencontros com o presidente Lula. Por fim, após receber o enviado do Papa no dia em 1º de junho, foi para a Moldávia para participar do fórum da Comunidade Política Europeia. É a segunda vez que este fórum se reúne em uma ação diplomática proposta por Macron para reunir todos os países localizados na Europa. Os que estão na União Europeia, em número de 27, e mais 20 países convidados. Não se pode negar que é uma grande ausência do país.

Comandante Robinson Farinazzo considera que, caso o desaparecimento destes generais com posições fundamentais na estrutura de comando ucraniano seja decorrência dos ataques de mísseis, a Rússia estaria com acesso ao sistema de inteligência adversário e com capacidade de monitorar os passos de Zelensky para sua eventual neutralização. Uma possibilidade que ganha força em função dos ataques contra civis no território russo. Cabe perguntar se o imperialismo não indicará outro fantoche para continuar o conflito no Leste Europeu.

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