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Escravidão

RS: Péssimas condições e trabalho infantil em metalúrgica

Com a exploração de mais de 1,8 milhões de crianças no trabalho, os patrões se aproveitam para enriquecer cada vez mais

Na última quinta-feira (02) uma metalúrgica da cidade de Caxia do Sul, município do Rio Grande do Sul foi autuada pelo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por péssimas condições do trabalho e adoção de trabalho infantil.

A Empresa que faz acabamento de peças metálicas, como medalhas militares, tinha três menores trabalhando no local, segundo a imprensa um tem 13 anos e duas meninas, sendo: uma de 14 e outra de 17 anos.

Conforme o MTE na cidade, o gerente Vanius João de Araújo Corte, a empresa presta serviços terceirizados para outras, principalmente no acabamento de peças metálicas.

No local, foram encontradas medalhas militares, com identificações do Exército e do Comando Militar do Sul (CMS).

O MTE fará a fiscalização nas empresas tomadoras do serviço da metalúrgica, que não teve o nome divulgado, além de oficiar os clientes finais identificados.

Além da irregularidade em relação ao trabalho infantil, os trabalhadores manipulam o que produzem, tomando contato com produtos químicos tóxicos, dentre eles (benzina, vernizes, tintas e catalisadores) e, tudo isso sem que a empresa forneça aos operários os devidos equipamentos de proteção individual (EPIs) mais básicos possíveis, como Trabalho em contato com produtos químicos tóxicos (benzina, vernizes, tintas e catalisadores)

Trabalho sem fornecimento de equipamentos de proteção (luvas, máscaras, óculos de proteção, e calçados) além de falta de condições ergonômicas de trabalho adequadas.Nas empresas, a exemplo da metalúrgica de Caxias do Sul, não dão a mínima para as condições de trabalho e saúde de seus funcionários e, quanto à exploração de menores no trabalho, há um levantamento, no Brasil, com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua – Trabalho das Crianças e Adolescentes, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) onde, m 2019, o Brasil tinha 1,8 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O número representa 4,6% desta população. Esses são bastante subestimados. Tomando como exemplo os acidentes e doenças, onde a Fundação Jorge Duprat Figueiredo (Fundacentro) considera que os números ultrapassam a sete vezes, pois há uma gama enorme de subnotificações, pode-se deduzir que, quanto ao trabalho infantil, a situação não é diferente, principalmente, em se tratando de um governo que atacou profundamente a classe trabalhadora, bem como, o conjunto da população pobre que, na pandemia do coronavírus, com a política de terra arrasada do golpista Bolsonaro, não tinham alimentos sequer, nem para eles, nem para seus filhos.

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