Segundo estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cerca de 10 mil edificações foram atingidas pelas enchentes. Do total, 67% das construções ficaram “gravemente submersas”. O documento mostra que mais de um terço dos imóveis de Muçum foram afetados e 2,7 mil edificações de Estrela foram atingidas.
“Mesmo preliminar, é um documento importante para entender o que aconteceu. Conseguimos ver, por exemplo, por onde a água passou, os limites das áreas inundadas, onde o fluxo foi mais intenso e quanto de sedimento foi carregado”, explica Joel Gondelfum, diretor do instituto.
O IPH, que levantou os dados citados, é o mesmo institutos que, há cerca de uma semana, afirmou que a cheia que causou as enchentes no estado poderia ter sido prevista “com quase 24 horas de antecedência”. Uma prova de que a culpa pelo desastre, que tirou a vida de cerca de 50 pessoas, é do neoliberal Eduardo Leite.