O músico inglês Roger Waters, conhecido por ser um dos fundadores da banda Pink Floyd e por recentemente estar em turnê no Brasil, comentou sobre a guerra de libertação nacional da Palestina. Em uma entrevista com o jornalista Glenn Greenwald ele foi perguntado sobre suas opiniões acerca da guerra atual. Primeiro ele respondeu qual foi sua reação: “Eu pensei vamos esperar e ver o que acontece. Minha segunda reação foi: ‘como os israelenses não sabiam que isso ia acontecer? Eles não escutaram o Hamas ultrapassando a fronteira?’”
Depois Glenn perguntou sobre as ações do Hamas, Waters respondeu: “Primeiro não sabemos o que eles fizeram. Mas sim, é justificável resistir à ocupação. Pela Convenção de Geneva eles têm direito legal e moral de reagir à ocupação, desde 1967. É uma obrigação. Como eu disse, se crimes de guerra foram cometidos eu não os apoio. Contudo, hoje eu estava lendo um artigo do Grayzone, de Max Blumenthal, que demonstra com dados do Haartez que pelo menos 400 dos mortos eram soldados israelenses. A imprensa israelense criou uma falsa realidade, falou de bebês decapitados etc.”
O músico é conhecido também por defender a Palestina em seus concertos e recentemente foi atacado e censurado pelos sionistas. A máquina de mentiras do sionismo alegou que uma crítica que Waters faz ao nazismo, desde 1979, era uma apologia ao nazismo na verdade e assim vários de seus shows foram cancelados. O motivo real fica claro agora, Roger Waters é um crítico do sionismo e defensor da Palestina.