Em uma entrevista exclusiva ao Página 12, jornal argentino, o grande músico britânico Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd, criticou a atuação do lobby sionista para lhe boicotar. “Querem me silenciar porque defendo os direitos humanos”, afirmou.
Na última semana, ele foi forçado a alterar seus planos de hospedagem devido a uma pressão do sionismo que fez com que vários hotéis em Buenos Aires e em Montevidéu cancelassem suas reservas. Ele detalhou a recusa em questão e destacou mensagens do Comitê Israelense no Uruguai, que acusou o músico de “misoginia, xenofobia e antissemitismo”.
Rogers negou categoricamente essas calúnias, afirmando que ele sofre esses ataques por conta de sua posição em relação ao Estado nazista de Israel. Ele também aproveitou a ocasião para reiterar a sua defesa do povo palestino, condenando o que chamou de genocídio na Faixa de Gaza.
Cabe ressaltar que, durante sua apresentação em São Paulo, Waters convocou seu público a participar da manifestação que ocorreu no dia seguinte, na Avenida Paulista, em defesa da Palestina contra o banho de sangue que Israel promove na Faixa de Gaza. O músico chegou a fornecer horário e local de concentração para a manifestação.