Na última terça-feira (21), o Brasil jogou contra a Argentina no Maracanã em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Apesar da derrota por 1 X 0, que teve grande ajuda da arbitragem, um aspecto da atuação da seleção se destacou: o Brasil bateu de volta.
Contra o Brasil, os argentinos sempre tiveram um estilo de jogo que depende, em grande medida, de agredir os jogadores da Canarinho. Mas, dessa vez, os brasileiros não ficaram acuados e reagiram, bateram nos argentinos, bateram boca contra a arbitragem enviesada.
Rodrygo, um dos craques da seleção, não se deixou intimidar por Messi e seu capanga De Paul que, desde antes da partida começar, com a confusão que houve entre torcedores na arquibancada, já começaram a ficar agressivos para cima dos jogadores brasileiros.
Ao mesmo tempo, em determinado lance, Gabriel Jesus, outra joia do time, deu uma “mãozada” na cara de De Paul. Depois da partida, o jogador afirmou, em entrevista, que o Brasil “sempre apanha”, mas que “Foi o primeiro jogo contra a Argentina que a gente bateu também”.
“Desde que eu estou aqui, esse foi o primeiro jogo contra a Argentina que a gente bateu também. A gente sempre apanha. É normal, é do jogo. Óbvio que a gente quer entrar lá e ganhar o jogo sem bater, porém, a gente tem que fazer isso porque apanha”, disse o atacante.
Esse foi o espírito que fez o Brasil ser campeão em 1970 apesar de toda a sabotagem que o imperialismo queria impor contra a seleção. Para trazer o Hexa para casa, os craques da Canarinho, junto à orientação de Fernando Diniz, precisam ter isso em mente e reagir contra os ataques que definitivamente sofrerão na longa estrada até o título.