Na última semana, o presidente russo Vladimir Putin encontrou-se com importantes figuras políticas do mundo. O encontro com a ex-presidenta brasileira, Dilma Rousseff, atual presidente do Banco do Brics, marcou o início da Cúpula Rússia-África em São Petersburgo. Em seguida, encontrou-se com chefes de Estado do continente africano que participaram do evento. Um acontecimento que demonstra que a tentativa do imperialismo de isolar a Rússia está sendo um fracasso.
No encontro que deu início ao importante evento, discutiu-se papel do Banco do BRICS na integração da Rússia com os países africanos. Além disso, antecipando de algum modo a próxima cúpula do BRICS, que ocorrerá em agosto na África do Sul, o presidente russo se reuniu com quase 50 representantes de países da África, o que permitiu assinar acordos de cooperação militar. Putin também prometeu o envio de 50 mil toneladas de grãos para o continente africano.
Diante de toda a sabotagem da Casa Branca e da OTAN, que fizeram de tudo para isolar a Rússia política e economicamente com o uso de sanções e propaganda indiscriminada, Putin demonstrou um poder muito grande, dado o sucesso que teve o evento. Dessa forma, a cúpula Rússia-África foi uma grande demonstração da força da política externa da Rússia e uma vitória muito importante sobre o imperialismo.
A influência russa já se faz presente em países do continente africano como é o caso do Níger. Em Niamei, capital nigerina, diversos trabalhadores saíram às ruas apoiando o novo governo e entoando palavras de ordem anti-imperialistas. Expressões como “Abaixo a França! Viva Putin! A França mata no Níger!” foram registradas nas manifestações, onde inúmeras bandeiras da Rússia foram empunhadas. Esses acontecimentos demonstram uma falência muito grande da influência do imperialismo sobre a África.



