Durante a Revolução Islâmica em 1979, realizada pelo aiatolá Khomeini, foi instituído um dia de luta pela queda de Israel, chamado: “Dia de Jerusalém” ou “Dia de Al-Quds“. O dia foi marcado por discursos a favor do povo muçulmano contra a forma de opressão israelense, que ocorre desde 1948, quando o estado, segundo os muçulmanos: inexistente de Israel, foi doado pela ONU aos judeus da Europa, uma operação imperialista para dominar o importante território estratégico do chamado Oriente Médio. Após 44 anos, ainda se mantém esta tradição de luta, no último sábado (15), ocorreram manifestações ao redor do mundo, com participação especial do Irã, junto à sua liderança política: Ebrahim Raisi, apoiador público do movimento. A América Latina não ficou de fora, no Brasil por exemplo, houve em São Paulo protestos em defesa dos palestinos, o ato foi organizado pelo instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) e Frente Sol e Pátria.
Essa iniciativa demonstra que o povo oprimido do mundo todo se solidariza com a luta dos palestinos, que sofrem um verdadeiro genocídio, um processo de limpeza étnica pelo estado nazista de Israel, apoiado pelo imperialismo norte-americano. É necessário realizar um debate com toda esquerda internacional a apoiar o fim do estado israelense, desmitificando à propaganda imperialista da “democracia” contra autoritarismo, procurando colocar seus aliados como democratas e seus inimigos como ‘fascistas’/ autoritários, como fazem com o presidente do Irã, Síria, Rússia, China, ou seja, o chamado eixo do mal.
Expor as barbaridades cometidas pelos regimes apoiados pelos EUA é importante, para compreender a necessidade de apoiar à luta de qualquer país de capitalismo atrasado contra o imperialismo. A experiência tem sido fundamental e tem deixado claro que se trata de uma farsa, democracias apresentam o maior tom de autoritarismo e os regimes ditos totalitários são apoiado pela população proletária, é o caso da repressão as manifestações na França e, respectivamente do apoio que Putin (presidente da Rússia) tem da população russa na questão da guerra por procuração na Ucrânia.
A resistência palestina vem ganhando força com a crise política mundial, o PCO apoia o povo palestino:
“Não vamos confundir os judeus de um ponto de vista geral, com o estado criminoso de Israel, o problema é um problema político: o estado de Israel ” – Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária.
https://www.youtube.com/watch?v=iQ-aL32LMCA&ab_channel=COTV-CausaOper%C3%A1riaTV%28CanalReserva%29