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Imperialismo

Resistência culpa EUA pelo genocídio contra palestinos

O imperialismo é o maior responsável pela volta dos massacres em Gaza, logo após do cessar-fogo

Encerrou-se na sexta-feira (1), o cessar-fogo entre “Israel” e a resistência palestina, e logo foram retomados os bombardeios e o banho de sangue na Faixa de Gaza. De acordo com vice-presidente do conselho executivo do Hesbolá, Ali Damush, “Israel” retomou as agressões por decisão dos Estados Unidos.

“Esta guerra desde o início foi a guerra dos Estados Unidos contra o povo palestino, e todas as posições americanas e o curso dos eventos foram indicativos de que os EUA não são apenas um parceiro, mas são os tomadores de decisão sobre o assunto”, afirmou em comunicado no aplicativo Telegram.

Em tom desafiador, Damush afirmou que a resistência “não permitirá que os “Israel”enses alcancem seus objetivos nesta guerra e não permitirá que os americanos e “Israel”enses tenham vantagem na região”.

Essa informação demonstra que “Israel” de fato é o preposto do imperialismo para levar a cabo a ideia de guerra eterna, e eliminar os palestinos, por extensão o povo árabe e muçulmano. O comunicado de Damush, vem com a clareza de que a política de extermínio é realmente do próprio imperialismo

Com o cinismo que lhe é peculiar, os Estados Unidos e seus aliados imperialistas aparecem no conflito como uma espécie de mediador, de declarações supostamente conciliatórias e a favor da “pausa humanitária”. 

Os Estados Unidos se aproveitam do regime político fascista de “Israel”, assim como fazem na Ucrânia, para ativar a limpeza étnica necessária para suas pretensões imperialistas. No final, a diplomacia real do jogo imperialista, foi apenas para se reorganizar diante da opinião pública e das derrotas em batalhas para a resistência palestina, em solo.

No Irã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirmou que “Israel” iniciou “uma nova rodada de assassinatos” em Gaza “sob o apoio contínuo” do governo dos EUA. Em um post no X, Nasser Kanaani disse que “a responsabilidade política e legal pela continuação da agressão e do massacre” é de “Israel”, dos EUA e de “alguns governos que apoiam este regime de apartheid”.

Duas das maiores forças da resistência palestina, que mantém excelentes serviços de inteligência, confirmam que o imperialismo é o principal responsável pelos massacres e pelo extermínio palestino. Confirma também que jamais haverá trégua por parte de “Israel”. A farsa do cessar-fogo confirma que só pode haver resistência, se ela for armada.

Voltando à linha de frente, ao Hamas, o seu porta-voz sênior, Osama Hamdan, afirmou que “Solução não é trégua, mas o fim da ocupação “Israel”ense”, em entrevista por telefone à Al Jazeera.

De acordo com Hamdan, o Hamas conversou com mediadores e agradecem os esforços de Egito e Catar para chegar a uma fórmula que leve ao fim do extermínio palestino.  O porta-voz denunciou, durante a entrevista à Al Jazeera, que a liderança do Hamas estava cooperando com os esforços para pôr fim à agressão, mas, infelizmente, algumas partes não estavam dispostas em fazer maiores esforços, além do Catar e do Egito. 

As partes não dispostas estão amarradas com as forças imperialistas, o que demonstra um cenário em que apenas a força política e militar de “Israel”, não seria suficiente para desmobilizar toda a região por um interesse legítimo de defender os palestinos.

Neste momento, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, as vítimas aumentam rapidamente após retomada de bombardeios. O ministério, através de um comunicado, que 178 palestinos foram mortos e 589 feridos somente na manhã logo após o término do cessar-fogo. A maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças.

Enquanto isso, o exército “Israel”ense lança panfletos pedindo às pessoas em partes do sul de Gaza, já bombardeadas e densamente povoadas, que evacuem para áreas próximas, sinalizando uma ofensiva em expansão.

As condições humanitárias em Gaza são extraordinariamente péssimas e tendem a piorar. De acordo com o coordenador de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, as condições lá são as piores que ele já viu em sua carreira. (UN relief coordinator says situation in Gaza “the worst ever”, Middle East Eye).

“Não são apenas os hospitais, todo mundo em todos os lugares tem necessidades terríveis de saúde agora, porque estão passando fome, porque não têm água potável, estão aglomerados, estão no terror, então têm necessidades enormes de saúde mental. E há um aumento contínuo nos surtos de doenças infecciosas”.

Diante disso, não é mais possível que militantes de esquerda e governos progressistas, continuem observando tudo, sem uma atuação real, frente a esse absurdo imposto pelo imperialismo. Também não é possível defender uma solução para o fim do conflito, sem que seja exigido o fim do Estado artificial de “Israel”.

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