O governador do Paraná Ratinho Jr., desde 2020, vem implementando sua política direitista. Um exemplo são as escolas militarizadas. Atualmente são quase 100 escolas com esse perfil, onde a gestão da escola é feita por militares aposentados.
Esse ano, segundo dados publicados, o número de escolas aumentará quase o dobro, para 312 escolas militarizadas em diversas cidades: 23 instituições de Arapongas, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Rondon, Curitiba, Salto do Lontra, Guarapuava, São Pedro do Ivaí, Diamante do Sul, Londrina, Santa Fé, Paranaguá, Alto Paraná, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Imbaú, Santa Helena, Toledo, Piraquara, Terra Boa, Foz do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Terra Rica.
O governo informa que houve uma consulta pública e a população optou por essas escolas, um absurdo, pois a população nem sabe do que se trata e outra coisa. A afirmação tem como base pesquisas de opinião de origem duvidosa.
O avanço da militarização das escolas representa um enorme retrocesso, pois além de não melhorar em nada o ensino, aumenta brutalmente a repressão contra alunos e professores.
A escola deve ser pública e os gestores ser eleitos pela comunidade escolar. Por isso, a comunidade escolar deve lutar contra essa política fascista, por gestões cada vez mais amplas e democráticas. Somente a mobilização dos professores com os estudantes derrotar esse ataque direitista do governo do Paraná.