O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou guerra total ao Hamas. Ele primeiro enviou o ministro das relações exteriores dos EUA para “Israel”, depois enviou o ministro da guerra e depois ele próprio se fez presente. Na terça-feira os israelenses bombardearam um hospital e mataram 500 palestinos. Na quarta-feira (18) Biden chegou em Tel Aviv e assinou embaixo do massacre. Os EUA declararam apoio total à “Israel”. Na quinta-feira ele fez um discurso à nação. “Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm isso em comum: ambos desejam completamente aniquilar uma democracia vizinha.” O imperialismo declarou guerra total ao Hamas, de forma muito clara, e assim deu apenas duas opções a todos: Ou Biden ou Hamas.
Biden na realidade facilitou a luta política, deixou tudo muito exposto, ainda relacionou “Israel” com o caso ucraniano que já está muito bem estabelecido. De um lado a OTAN, do outro a Rússia, não existe meio termo. Quem não se posiciona a favor da Rússia está a favor do imperialismo. De um lado Israel, do outro a Palestina, o Hamas, quem não se posiciona a favor do Hamas está a favor do imperialismo, de Joe Biden. Alguns não entendem o porquê de não existir uma terceira opção, mas isso é algo muito simples de se compreender.
Se um policial militar com um fuzil atira em uma criança em uma favela que lhe arremessou uma pedra é possível alguém ficar neutro diante do acontecimento. Mesmo que você não concorde que a criança arremesse a pedra, há como alguém não se posicionar contra a ação da PM em um caso específico. E se for um confronto em andamento, de uma lado crianças com pedras e de outro policiais disparando tiros de fuzil? Quem ficar neutro nessa disputa está de fato neutro? É óbvio que não, quem se declara neutro está ao lado do mais forte, ao lado da PM. É assim que funciona a luta de qualquer grupo ou nação oprimida contra o imperialismo.
Os EUA têm as forças armadas mais poderosas do planeta, o seu orçamento militar é maior que a soma dos outros dez maiores orçamentos militares do mundo combinados. Só que desses, seis são aliados ou lacaios dos EUA. É um poderio militar absurdo, e nenhuma comparação pode ser feita para descrever a desproporção da força militar do imperialismo ante um povo oprimido contra a Palestina. A desproporcionalidade é muito maior do que um policial contra uma criança com pedras, mesmo agora que os palestinos não tem apenas pedras mas algum armamento.
Sendo assim todos que apoiam a luta do povo palestinos devem compreender bem qual posição devem assumir. Se não estão defendendo o Hamas então estão defendendo Joe Biden e portanto estão contra o povo da Palestina. Nessa questão não é possível tergiversar, é preciso apoiar abertamente o Hamas, a Jihad Islâmica, o Covil dos Leões, a Frente Popular pela Libertação da Palestina, a Frente Popular pela Libertação da Palestina e o Hezbolah. É Preciso apoiar todos aqueles que, de armas na mão, lutam contra a maior máquina de opressão já criada na história da humanidade.