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Apoiou o nazismo

Quem é Ford para falar em racismo?

Darren Walker, da Fundação Ford, é uma vergonha para o povo negro

O atual presidente da fundação Ford, o primeiro negro e gay, obviamente, afirmou que as críticas que pairam sobre o identitarismo ou o anti-Woke é uma “nova forma de racismo”. Além disso, Darren Walker afirmou que o Brasil seria um “farol” para o mundo, o que demonstra que os planos das ONGs do imperialismo é tomar o país. As afirmações abaixo foram feitas em entrevista concedida por Walker à Folha de S. Paulo. 

Woke, como se diz, é uma palavra que significa acordar, e é uma das tendências da política esquerdista do imperialismo para o mundo. O Woke veio logo em seguida do black live matters, e tem servido para atacar grupos e governos nacionalistas, trazendo o identitarismo das ONGs para a política nacional, impedindo o avanço das reivindicações reais dos oprimidos. 

Uma das críticas contra essa política é que ela tem servido de censura por parte do Estado. Tudo que é dito, expressado, por qualquer meio que seja, está sob constante fiscalização do governo, para que não exista ofensa a grupos oprimidos, como aos negros nos Estados Unidos. É uma política de tipo exportação, como geralmente todas as políticas dos Estados Unidos são. E chegou ao Brasil, tendo a Coalizão Negra por Direitos uma das principais contratadas para fazer essa política.

Como censura, existe toda uma camada social que é contra essa política. E ser contra a censura, como diz Walker, seria uma nova forma de racismo. “Algumas pessoas são contra uma sociedade mais inclusiva e usam a onda anti-Woke como uma forma de mascarar seu racismo, sua misoginia e sua homofobia”, disse o presidente da Fundação Ford.

O fato é que falar ou deixar de falar alguma coisa contra mulheres, negros e gays não quer dizer que nada será alterado no dia-a-dia dessas populações. O problema da expressão conservadora decorre de uma situação real de opressão. Essa situação é que tem que ser combatida, não sua expressão. 

Que existe uma tendência de luta para que as desigualdades acabem, isso é inegável. Mas o que não se pode negar, também, é que o imperialismo tratou essa tendência, de maneira a torná-la totalmente aceitável dentro do sistema capitalista, sem, de fato, abalar as condições econômicas que as criaram. É daí que vem o Woke. Por isso o negro no comando da Fundação Ford, outro negro aqui e acolá em empresas e governos, falando contra o racismo. 

A filantropia da fundação Ford é uma forma de obter uma série de vantagens para a própria empresa, afinal, é a fundação da gigantesca Ford, fabricante de carros batizada com o sobrenome de seu fundador, o senhor Edsel Ford. Atualmente, essa fundação detém mais de 15 bilhões de dólares para promover sua política de intervenção nos países sob a fachada de filantropia. 

No Brasil, a fundação Ford completou 60 anos de instalação, tendo financiado os mais variados projetos. É inegável que uma fundação desse porte tenha um poder considerável para determinar os rumos políticos de um país, onde quer que seja. 

O interesse no Brasil é óbvio. Se existe um país altamente preocupante para os interesses norte-americanos, esse país é o Brasil. Qualquer instabilidade revolucionária no Brasil tende a afetar toda a América do Sul, que, por sua vez, está bem próxima dos Estados Unidos. 

“O Brasil é um farol e tem uma presença crescente de afro-brasileiros no palco global. Grande parte do mundo está observando o Brasil e como ele lida com a complexidade de sua história e com suas ambições para o futuro”, diz Walker para a identitária Folha de S. Paulo.

Estar observando, como diz Walker, significa que essas fundações e ONGs estão dispostas a intervir na política nacional. Tendo Lula sobrevivido ao golpe de estado, presidindo o país contra os interesses do imperialismo, é natural chegar à conclusão que o golpe virá daí, do Woke, do identitarismo e dessa política. Basta ver os últimos acontecimentos envolvendo essa turma. O caso da dança pornográfica no Ministério da Saúde, a secretária de Anielle Franco e os paulistas “safades”. O governo Lula, na verdade, precisa expulsar toda essa turma de dentro do executivo. 

O alpinismo social dessa política é escandaloso. A ideia é promover algumas pessoas da classe média negra, gay ou feminina, e passar a ideia que o regime capitalista, com isso, é igualitário. Esclarece Walker: “então, precisamos pensar em como gerar uma nova geração de negros brasileiros economicamente empoderados e socialmente móveis”. Não tem nada a ver com o combate do racismo. O que se busca é um lugar ao sol dentro do sistema brutal de opressão, sendo ele mesmo, Darren Walker, um exemplo disso. Na realidade, sua posição é uma vergonha para o povo negro e sua luta, e por isso deve ser denunciado. Trata-se de subir na vida, apesar da condição social dos demais negros. 

Outra tese completamente covarde dessa política é exigir que as classes dominantes “abram mão” de seus privilégios. “Bem, eu argumento que deveríamos abrir mão deles, que não devemos acumular todo o privilégio, porque isso gerará raiva e ressentimento nas massas e, no final das contas, prejudicará toda a sociedade e, portanto, nos prejudicará. A história nos mostra isso”. É um pedido, de joelhos, para que os opressores deixem de ser opressores, pois isso é ruim. Por isso o Woke é uma política oficial, pois só pode se dar dentro dos limites impostos pelo capitalismo.

A filantropia não resolve o problema do negro, como, de fato, nunca resolveu. A filantropia é a esmola da praça. E também, ao contrário do que diz Walker, não serve para entender a causa do racismo, muito menos combatê-la. A filantropia oficial serve para dar mais dinheiro para os capitalistas, e Walker concorda: “uma das razões pelas quais a filantropia cresceu tanto nos Estados Unidos é porque temos um incentivo fiscal para doar”.

O rico, o capitalista, jogará uns farelos na rua e receber incentivo fiscal. “Espero que, assim como nos Estados Unidos, o setor filantrópico amadureça e cresça e tenha brasileiros ricos que estejam comprometidos com a justiça e os direitos humanos e que reconheçam que eles são privilegiados e que não se trata apenas de se sentir bem”.

É uma pena que o capitalista tende a se sentir bem com a opressão do povo, ou mesmo com o nazismo, como foi o caso de Henry Ford, fundador da Ford Motor Corporation. Em um artigo publicado pelo The New York Times, em 20 de dezembro de 1922, o jornal discute a alta consideração que o Adolf Hitler tinha por Henry: “a parede ao lado de sua mesa no escritório particular de Hitler está decorada com uma grande foto de Henry Ford”, informou o Times. 

Em março de 1923, um repórter do The Chicago Tribune entrevistou Hitler. Durante a entrevista, surgiu o assunto de uma possível presidência a ser ocupada por Ford. “Gostaria de poder enviar algumas das minhas tropas de choque para Chicago e outras grandes cidades americanas para ajudar nas eleições. Consideramos Henry Ford o líder do crescente movimento fascista na América. Os alemães admiram particularmente sua política antijudaica, que é a plataforma fascista da Baviera”, afirmou Hitler.

Darren Walker, o negro gay da Fundação Ford, é uma vergonha, um embuste, um contratado do imperialismo para fazer teatro igualitário. É um “negro da casa”, que fornece uma máscara negra para os vampiros torturadores de sempre do povo, os golpistas, os capitalistas internacionais. 

Em dada altura de sua vida, Muhammad Ali teve que bater, e bater muito em outros negros. Essas vítimas de Ali eram contratadas pela CIA/FBI para derrubar Ali, que era um amigo de Malcolm X e sua política. As vítimas de Ali eram negros, como George Foreman, que estavam no bolso do governo norte-americano, tal como Walker está. 

Na realidade, o que está colocado para o movimento negro, de fato, é essa missão. Denunciar abertamente os negros vendidos, os negros que estão a soldo, os Darren Walker, que estão no Brasil às centenas, o identitarismo, o Woke.

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