A campanha da luta contra as fake news é um dos maiores fiascos das farsas políticas da burguesia deste último período. Durante um bom tempo, tivemos que aturar aqui no Brasil a patifaria da direita e de alguns setores da esquerda pequeno-burguesa, usando a suposta disposição dos usuários de redes sociais para a mentira como justificativa para a censura e a perseguição à opinião de todos. Isso depois de ter havido uma campanha para censurar os preconceitos e “ismos” – racismo, homofobia, gordofobia, machismo, transfobia e toda uma infinidade de maldades dos seres humanos eram motivos para impedir que se pudesse falar livremente na Internet e em outros meios de comunicação.
Agora, com a quantidade absurda de mentiras propagadas pela imprensa a respeito da guerra na Palestina, se vê o fiasco de toda essa história. As lendas são muitas: bebês decapitados, ataques terroristas em festivais de música, estupro de mulheres, reféns torturados, etc. Hoje, graças à Internet – vítima da tentativa de censura de todo esse setor – se descobriu que é tudo mentira. E agora, como fica a campanha das fake news?
O STF, na última semana, tomou a decisão de que os veículos de imprensa também podem ser acusados de fake news que eventualmente pudessem ser ditas por seus entrevistados. Todos os jornalões se colocaram prontamente contra a decisão – no entanto, quando o mesmo expediente seria aplicado às redes sociais, eles foram a favor. Agora estão provando o “gostinho” do que eles queriam que fosse usado contra o resto da população, os usuários das redes sociais.
Não há nada o que comemorar. Com essa nova decisão do STF, o país se afunda ainda mais na lama da censura. O imperialismo e o sionismo querem calar a população, mesmo que isso inclua punir os próprios jornais da burguesia pela opinião de seus entrevistados. É preciso combatê-los duramente e reivindicar a liberdade de expressão irrestrita.