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Ameaça de motim

Putin: “Rússia se defenderá da traição interna”

"Uma guerra civil não poderá se repetir no país"

Em discurso transmitido pela televisão, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que os últimos acontecimentos relacionados ao comandante do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, eram uma traição interna.

“Defenderemos nosso povo e nosso estado de quaisquer ameaças, incluindo traição interna. O que temos enfrentado pode ser chamado precisamente de traição. As ambições ilimitadas e os interesses pessoais levaram à traição do país e de seu povo. “, enfatizou o chefe de Estado.

Putin apontou que a atitude de Prigozhin seria uma traição “da causa pela qual combatentes e comandantes do grupo Wagner lutaram e perderam suas vidas lado a lado com outras formações e unidades”. “Uma guerra civil não poderá se repetir no país”, enfatizou o presidente.

“Os heróis que libertaram Soledar e Artyomovsk, cidades e assentamentos em Donbass, que lutaram e perderam suas vidas por Novorossiya, pela unidade do mundo russo – seu nome e glória também foram traídos por aqueles que estão tentando encenar um motim e empurrando o país para a anarquia e o fratricídio, a derrota e finalmente a rendição”.

A crise entre o governo russo e o comando do Grupo Wagner explodiu na noite de ontem (23), quando Yevgeny Prigozhin acusou o Ministério da Defesa de atacar as suas tropas. Em vídeos divulgados pela plataforma Telegram, Prigozhin afirmou que os generais estariam enviando informações falsas a Putin e prometeu marchar sobre Moscou para exigir a queda do ministro da Defesa. Na mesma noite, generais publicaram vídeos clamando por uma solução pacífica e pela unidade entre os combatentes do Grupo Wagner e os soldados das Forças Armadas russas na luta contra “o inimigo” – isto é, o imperialismo.

Na mesma noite, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia abriu um processo criminal contra Prigozhin por um motim armado. O FSB solicitou aos combatentes do Grupo Wagner que não obedecessem às ordens de Prigozhin e afirmou que tomaria medidas para sua detenção.

A imprensa imperialista, a maior fábrica de “fake news” do planeta, se aproveitou do evento para dar a entender que o regime russo estaria por um fio. Sem apresentar provas, começaram a espalhar vários boatos de que estaria havendo conflitos armados entre as tropas do Grupo Wagner e as Forças Armadas em território russo, bem como de que 25 mil combatentes sob o comando de Prigozhin teriam cruzado à fronteira rumo a Moscou. Nada disso foi confirmado.

Na imprensa russa, a impressão é de tranquilidade no interior do país e de alerta por parte da cúpula governista. Segundo a agência de notícias TASS, os serviços de inteligência russos estão atentos a possíveis levantes armados contra Putin e estão tomando as devidas providências. Em relação ao Grupo Wagner, a mensagem que vem sendo passada é de que “não devemos fazer o jogo do inimigo neste momento difícil para o país”, conforme dito pelo subcomandante do Grupo Conjunto de Forças Gerais do Exército, Sergei Surovikin.

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