O valor de medida das histórias deveria ser aferido pela sua profundidade.
Você, por exemplo, uma história de vários elos desconhecidos.
De um lado, a vida de seu pai, solto, desconexo.
De outro, a vida do irmão, o oposto e o reflexo.
E no meio, os seus desejos, crenças. A sua ação.
Onde encontrar-se no refluxo das águas desses campos?
Uma vida cheia de sentido. E uma existência em dúvida.
As contradições, outro elemento fundamental da trama.
O sim pelo não, o feito pelo não feito.
A história que surge do contrafeito:
Ele me fez ser enquanto se vendia por uma bagatela
Talvez o elemento errado da ação fosse o conector de todas as causas.
Era ele, era eu. O feitor das dádivas do tempo, desconhecido.
Mas, decerto, foram-se as eras alvas da infância. E ficou a realidade, nua.
O terceiro elemento, a transformação.
Um dia após o outro. As pressões constantes, e faz-se o herói.
As reviravoltas, o mestre, o vilão e o momento final.
Causas cujos desenlaces, apenas os sábios e os políticos.
Conhecedor das leis do tempo, o contador de histórias.




