O governo britânico intensificou a pressão sobre a polícia para proibir uma manifestação pró-Palestina que esta marcada para ocorrer em Londres no Dia do Armistício, 11 de novembro. O primeiro-ministro Rishi Sunak disse que “responsabilizaria” o comissário da Polícia Metropolitana por aprovar a manifestação de sábado em solidariedade com a Palestina. para Sunak o comissário é culpa por permitir uma manifestação, ou seja, na prática já existe a ditadura.
Sunak, líder do Partido Conservador, alega que uma marcha no Dia do Armistício seria “provocativa e desrespeitosa”. Rowley, chefe da polícia, disse que tal proibição é “incrivelmente rara” e um “último recurso” quando existe uma séria ameaça de distúrbio.
Anteriormente, em uma declaração com um tom totalmente diferente, Rowley declarou que suas forças seriam “absolutamente implacáveis” durante os protestos pró-Palestina, mas disse que as prisões só aconteceriam quando a lei fosse quebrada. “Iremos aplicar rigorosamente a lei”, disse ele, acrescentando: “Seremos absolutamente implacáveis e já fomos, e você verá muitas mais prisões nas próximas semanas.”
O que está claro é que as manifestações na Inglaterra que já são enormes e acontecem em todo o país só tendem a crescer. Diante desse fato o próprio governo não sabe mais como reagir.