Na última semana, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador bolsotucano de São Paulo, anunciou que o preço das passagens de metrô e trens sofrerá um aumento de R$0,60, passando de R$4,40 para R$5,00.
“[A tarifa] está congelada há muito tempo, a gente tem como fazer conta. Quanto mais tempo congelada, mais subsídio, e eu preciso tirar de alguma política pública. Então tem que por na balança, não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu”, afirmou demagogicamente o governador, segundo o Portal UOL.
Além disso, conforme anúncio feito por Tarcísio na sexta-feira (15), a tarifa de integração ônibus + Metrô/CPTM ou Metrô/CPTM + ônibus subirá de 7,65 para 8,20 reais a partir do dia 1º de janeiro.
O aumento ocorre após algumas pequenas paralisações convocadas pelos sindicatos que representam a categoria, com a última tendo sido no dia 28 de novembro. O anúncio do governador direitista mostra que a mobilização não foi perto do suficiente para derrotar os planos da burguesia de destruir o sistema de transporte público para, posteriormente, privatizá-lo completamente.
Nesse sentido, os sindicatos, bem como os partidos de esquerda e as organizações de luta dos trabalhadores no geral, devem convocar uma greve real contra o aumento das tarifas e contra as privatizações. Essa é a única maneira de derrotar a burguesia, que só vai parar quando retirar todos os direitos da população.