As economias de grandes potências imperialistas estão em franca decadência. A Alemanha, a maior economia do continente europeu, deixou de ser líder da Europa e começou a sofrer um processo de retardamento em consequência da desindustrialização e inflação.
Está prevista para este ano um recuo no Produto Interno Bruto (PNB) alemão de 0,3%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o qual atribui esse recuo à fraca produção econômica. São dois trimestres consecutivos de retração na economia, o que alguns economistas já consideram como recessão técnica.
O que intensificou a crise da economia alemã foi a Guerra na Ucrânia, uma guerra contra a Rússia, que precisou contra-atacar os ucranianos para se defender da nefasta política imperialista dos Estados Unidos na região.
“O ponto final após o qual a economia alemã começou a tremer foi o conflito na Ucrânia e as sanções (anti-Rússia) relacionadas. Tudo isto teve um efeito tremendo na economia alemã. Agora estamos testemunhando uma inflação sem precedentes na última década, e que o governo, apesar das numerosas medidas de apoio à economia, não foi capaz de reverter. Vemos isto também na forma de altos preços da energia, inclusive para serviços públicos para consumidores comuns e empresas industriais”, afirmou Eugen Scmidt, que é membro do Bundestag.
A Alemanha sinalizou em julho uma inflação de 6,5%, abaixo dos 6,8% de junho, porém ainda muito acima do que fora planejado. A política neoliberal agressiva dos Bancos Centrais em aumentar suas taxas também vem prejudicando a economia, cujo setor industrial e energético são os mais atingidos.
Essa crise das economias imperialistas expõe todo o fracasso da política neoliberal e indica que o caminho da libertação dos povos nunca fora esse e nem será.
Toda a articulação imperialista europeia para prejudicar a Rússia não deu certo e o tiro imperialista está saindo pela culatra, atingindo a economia alemã e pode atingir as demais economias da União Europeia, enfraquecendo o imperialismo europeu aliado ao americano.
Esse é um momento para os governos nacionalistas dos países oprimidos se organizarem, alavancar os BRICS, expor o fracasso da política parasita do neoliberalismo e denunciar a Guerra da Ucrânia, que está sendo utilizada pela OTAN e EUA para desequilibrar a Rússia.
Além disso, dentre outras políticas, que os governos nacionalistas defendam sua soberania diante dessas crises e continuem o comnbate ao imperialismo.