Na última semana, saíram informações de que exilados bielorrussos estão sendo treinados pela Polônia para intervirem no país. Esse é mais um episódio que demonstra como a OTAN prepara golpes contra a Rússia e países aliados a Putin.
Exilados bielorrussos na Polônia estão treinando para uma futura insurreição armada em seu país natal, afirmou o The Times. Os militantes também podem “desempenhar um papel fundamental” na guerra na Ucrânia, de acordo com o periódico britânico.
Após a eleição presidencial de 2020, a Bielorrússia viu protestos em massa contra o novo mandato de Lukashenko, com pessoas alegando que a votação havia sido fraudada a favor do atual presidente e prejudicando a oposição. Desde então, Tikhanovskaya, candidata derrotada, foi tratada como líder do povo bielorrusso pelos imperialismo norte-americano e seus aliados, e atualmente está operando na Lituânia.
Lukashenko disse que agressores exilados envolvidos em protestos contra o governo foram recrutados pelos governo de Kiev e rotularam o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de “escória” por auxiliar no recrutamento e treinamento desses elementos.
O governo bielorrusso afirmou que estava monitorando de perto as atividades de Bypol – grupo de ex-oficiais dos serviços de segurança da Bielorrússia, incluindo seus campos de treinamento localizados na Polônia, Ucrânia, Letônia, Lituânia e República Tcheca.
Dessa forma, é mais uma ação do imperialismo contra a Rússia e seus aliados. Isto mostra como a OTAN e os Estados Unidos estão usando agentes desses países contra os próprios governos, promovendo instabilidade política num momento crucial do enfrentamento na Ucrânia.
É outro episódio que demonstra a relativa força do imperialismo no contexto geopolítico. Apesar de enfraquecido, o imperialismo segue perigoso, munido de mecanismos para manter sua força militar, e recruta agentes causadores de instabilidade em países que lutam contra o poder imperialista.
Enquanto o imperialismo tiver essa influência mundial, não podemos acreditar em fim das opressões. É urgente derrotar as forças imperialistas e identificar os Estados Unidos como o maior inimigo dos povos oprimidos.