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Instituto Fogo Cruzado

Polícia é a instituição que mais mata criança no Rio de Janeiro

Dados surgem pouco depois de mais um assassinato de um jovem no Rio de janeiro

De acordo com dados levantados pela plataforma Futuro Exterminado, pertencente ao Instituto Fogo Cruzado, nos últimos sete anos, 601 jovens foram vítimas de tiroteios no Grande Rio. Desse total, 267 foram mortos e outros 334 foram feridos, sendo 78% deles adolescentes. De acordo com a diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado, Cecíllia Olliveira, uma em cada três crianças ou adolescentes foi vítima de bala perdida. E, desse total, 48% foram atingidos durante ações policiais.

Não é possível tirar outra conclusão dos dados: a polícia é, estatisticamente, responsável por quase metade de todos os tiros disparados contra crianças e adolescentes na cidade do Rio de Janeiro e nos municípios vizinhos. Ou, dito de outra maneira, a polícia é a instituição que mais atira e mais mata crianças e adolescentes nessa região.

“Se a gente distribuir esse panfleto, eles vão embora?”, perguntou uma criança na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, a uma militante do Partido da Causa Operária que conversou com nossa equipe. Ela nos contou que, no início de 2022, quando ela e um grupo de militantes do Coletivo João Cândido estavam fazendo uma panfletagem pelo fim da Polícia Militar e por Lula Presidente, foi abordada por crianças que sentiam um verdadeiro pavor da polícia.

E não é para menos: segundo nos foi relatado, o dia a dia da população no Jacarezinho mais parece o de uma guerra. Agentes da polícia desfilam com armas com grande poder de destruição, carros blindados e até andam engazupados. Em 2021, ocorreu uma chacina no Jacarezinho que teve repercussão nacional, vitimando 29 pessoas.

“A história do Rio de Janeiro é marcada por crianças e adolescentes mortos e feridos. A gente sabe que não são casos isolados. Ágatha Félix, Maria Eduarda, João Pedro, Kauã, Alice, Emilly e Rebecca. Todo mundo lembra de um destes nomes”, afirmou Cecília Oliveira a uma reportagem da Agência Brasil.

Os dados aparecem pouco depois do assassinato de Thiago Menezes Flausino, de 13 anos. O garoto, que morava na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro, levou dois tiros de policiais quando andava de moto com um amigo.

O levantamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado só vêm para corroborar com aquilo que já está óbvio: a polícia é uma máquina de guerra contra a população, que mata impunemente. Seja criança, seja adulto, tenha passagem na polícia ou não: qualquer um que more na favela se torna um alvo desse verdadeiro esquadrão da morte.

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