Até o fechamento dessa edição desse Diário, com 91,34% das urnas apuradas, o atual ministro da Economia argentino, Sergio Massa, estava em primeiro lugar nas eleições presidenciais argentinas com 36,33% dos votos. Javier Gerardo Milei, o candidato da extrema-direita, estava com 30,18% Mais atrás ficou a ex-ministra de segurança Patricia Bullrich com 24%, em quarto lugar ficou o ex-governador de Córdoba, Juan Schiaretti com 7%, e por último a deputada da Frente de Esquerda e Trabalhadores, Myrian Bregman, com 3%.
Nas primárias, Milei havia conquistado o primeiro lugar, com 29,86%. Depois veio a coalizão Juntos pela Mudança, de Bullrich (28%) e, em terceiro lugar, ficou a União pela Pátria, de Massa (27,28%). O segundo turno da eleição será realizado em 19 de novembro.
Das últimas 12 pesquisas, Milei liderava 11 delas, tendo entre 33% e 35,6%. Massa tem entre 26% e 32,2%, e Patricia, entre 21,8% e 28,9%. O candidato do governo Fernández, Massa, lidera apenas uma pesquisa, Atlas Intel, com 30,9% ante 26,5% de Milei. Essas projeções mostravam que a crise econômica na Argentina engoliu o governo peronista e diante do perigo real de perder as eleições.
Na Argentina, as eleições presidenciais são realizadas a cada quatro anos. A Câmara elege a cada dois anos metade dos deputados (130 ou 127, alternadamente a cada eleição, de 257 cadeiras) para mandatos de quatro anos. Já os senadores têm mandatos de seis anos. Cada eleição legislativa escolhe um terço da Casa Alta, que tem 72 assentos.