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A vida Palestina em risco

Pogrom israelense na Palestina

Multidões de colonos escoltados por soldados de Israel se revoltando em Huwara esta noite. Eles queimam carros e casas, atiram pedras e atacam pessoas e propriedades.

Colonos israelenses apoiados pelo exército realizaram cerca de 300 ataques na Cisjordânia. Eles realizaram tumultos, tiroteios e incêndios criminosos, em tamanho nível que até a imprensa burguesa e autoridades já se referem aos atos como “Pogrom” que são perseguições e ataques violentos e generalizados contra etnias e/ou grupos religiosos com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, comércios, igrejas e etc). Como desejam fazer com a Rússia eslava também mas sem sucesso até aqui.

O pogrom é praticado de forma programada ou espontânea e sempre com a aprovação ou pelo menos tolerado pelo estado. Neste caso o próprio estado participou ativamente, protegendo os agressores através do exército bem preparado e armado, contra a população civil em área palestina com ocupação de Israel.

Os diversos ataques nazistas ocorreram em área próxima e inclusive nas aldeias de Huwara, Zaatara, Burin e Asira al-Qibliya, sendo todas ao sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada. Pelo menos 390 palestinos ficaram feridos nos tumultos e também com a inalação de fumaça das bombas de gás lacrimogêneo e dos incêndios generalizados nas residências. 

Um homem palestino de 37 anos identificado como Samih al-Aqtash foi baleado no estômago á noite por colonos protegidos pelo exército israelense na aldeia de Zaatara, ao sul de Nablus. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Era pai de cinco filhos e voltou para casa há cinco dias depois de ter sido voluntário para ajudar os sobreviventes do terremoto na Turquia.

O Ministério da Saúde palestino informou que uma pessoa foi internada com fraturas no crânio devido a espancamento com uma pedra. Outra pessoa foi atendida com espancamento no rosto com uma barra de metal. Segundo a imprensa palestina os ataques ocorreram com esfaqueamentos, uso de barras de metal e pedras.

O morador de Huwara, Saddam Omar descreve a violência como “barbara”.

“Ontem testemunhamos um novo nível de crimes de colonos colonizadores, onde eles atacaram agressivamente tudo”, disse ele à Al Jazeera.

“Quero dizer, literalmente, lojas, pessoas, supermercados, casas, árvores, carros, garagens”, disse ele. “Eles tentaram entrar nas casas. Eles queimaram quase tudo.”

Omar acrescentou que os colonos “estavam 100% protegidos pelo exército israelense”.

Pelo menos 30 casas palestinas e 100 carros foram incendiados por colonos, disse Ghassan Daghlas, chefe de monitoramento de assentamentos da Autoridade Palestina para o norte da Cisjordânia, à Al Jazeera. Não houve queimaduras em moradores.

Daghlas disse que o ataque foi “sem precedentes em termos de tamanho e pouco tempo em que ocorreu”, acrescentando que o exército israelense foi um “parceiro” nos ataques.

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O exército israelense disse que um israelense foi baleado por um palestino na Cisjordânia ocupada, perto de Jericó. Que fizeram o cerco da estrada mas o palestino conseguiu fugir.

O israelense morto era cidadão americano, conforme alegou Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA e ex-oficial de inteligência.

Israel enviou centenas de soldados para a Cisjordânia ocupada. Huwara, a principal entrada sul de Nablus, foi fechada.

O que houve foi uma condenação generalizada. Os dois israelenses mortos eram colonos e irmãos na casa dos 20 anos de idade e moradores da ocupação ilegal de Har Bracha ao sul de Nablus.

“Cenas de casas e carros em chamas, agressão a cidadãos, impedindo que caminhões de bombeiros cheguem a casas queimadas e agredindo ambulâncias que transportam pacientes e feridos – todos esses crimes devem enfrentar uma intervenção internacional em breve para prender as autoridades de ocupação e detê-los”, disse o primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh em comunicado.

Um político palestino no parlamento israelense, Sami Abu Shahadeh disse “O pogrom sionista que ocorre em Huwara é uma consequência da plataforma política supremacista judaica do governo israelense”.

Grupos israelenses de direitos humanos, o Peace Now e B’TSelem também classificaram os atos como “pogrom” de colonos apoiados pelo governo de Israel.

Nos últimos seis anos os ataques de Israel contra os palestinos têm crescido violentamente. Na região de Nablus o número de colonos tem crescido muito e desde o ano passado eles se tornaram mais organizados. Vários vídeos mostram a participação e coordenação do exército de Israel nos atos criminosos contra os palestinos.

“Colonos israelenses armados e mascarados estão atacando palestinos em suas casas, atacando crianças a caminho da escola, destruindo propriedades e queimando olivais e aterrorizando comunidades inteiras com total impunidade”, diz comunicado da ONU.

O exército de Israel em menos de um mês matou 10 palestinos, incluindo uma criança e uma mulher idosa. Nesta semana eles mataram 11 palestinos e feriram mais de cem com munição real. Foi o maior número de mortos em uma única operação militar de Israel desde 2005.

Desde o início de 2023 o exército israelense participou da morte de 67 palestinos, inclusive 13 crianças. O Ministério da Saúde palestino diz que é o número de mortos mais alto em 22 anos.

A chacina em Nablus ocorreu durante um encontro entre as autoridades Palestinas e Israelenses em Aqaba no Mar Vermelho e contou com a participação dos EUA e Egito. Essa reunião foi amplamente condenada e rejeitada pelos palestino.

Como recentemente houve gigantesco protesto do povo de Israel contra as ações do exército de matança generalizada dos palestinos, parece que a reação do governo de Israel foi a de intensificar o genocídio dos palestinos.

E para isso estão usando a mesma forma de ação que foram usadas contra os judeus e russos na segunda grande guerra, o método do nazi-fascismo terrível e cruel ao extremo. 

Precisamos lembrar que o estado de Israel foi criado no pós guerra pela Inglaterra e o imperialismo, onde foi retirado parte do território da Palestina e destinado ao novo estado de Israel sem consulta ao povo, de forma imposta pela força das armas. 

E a partir de então o governo de Israel vem paulatinamente ocupando outras partes do território palestino e praticando essa brutalidade contra os já prejudicados palestinos e com o total apoio dos EUA. É essa a democracia que o imperialismo e os americanos levam para os países de desenvolvimento capitalista atrasado. Morte, devastação e apropriação indevida das riquezas desses países, neste caso do povo da Palestina.

Trata-se da mesma política que estão tentando impor à Rússia mas sem sucesso e que dificilmente conseguirão ter êxito, pois a Rússia tem enorme arsenal militar e atômico.

O povo palestino só tem como saída a organização da população em comitês de auto-defesa, armados para enfrentar o exército de Israel e garantir a continuidade de sua existência como etnia, caso contrário serão aniquilados da face da Terra.

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