Cerca de 1300 delegados, de diversos países e diversas organizações políticas, sindicais e populares participam do Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba e o anti-imperialismo, a 200 anos da Doutrina Monroe. A atividade acontece em Havana entre os dias 29 e 2 de maio e o PCO foi convidado pelo Partido Comunista de Cuba para participar com uma delegação no evento.
No primeiro dia, os delegados visitaram a sede social do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de em Energia e Minas, que os trabalhadores petroleiros, eletricitários e mineiros de toda Cuba. Os companheiros puderam falar sobre como funciona as atividades do sindicato e o mais importante, denunciaram os efeitos nefastos do bloqueio criminoso que o imperialismo impõe contra Cuba.
A luta contra o bloqueio, promovido há mais de 60 anos pelos norte-americanos, é o tema principal do encontro e a denúncia contra ele foi o tom de todos os oradores.
A palavra foi aberta para os delegados e o PCO reforçou sua disposição de lutar contra o bloqueio, não só denunciando insistentemente em sua imprensa, como fazendo ações práticas de solidariedade ao povo cubano. Lembramos que neste dia 30 e todo último domingo de cada mês, estamos organizando uma atividade contra o bloqueio. Para o PCO, a luta contra o bloqueio é fundamental pois sua derrota será uma vitória da classe trabalhadora, da revolução e do socialismo no mundo todo.
O PCO convidou a todos as organizações ali presentes a se juntarem numa ação comum contra o bloqueio. No plenário havia organizações do Haiti, da França, do Canadá, dos Estados Unidos, da Índia, da Inglaterra, do México e vários outros países de todos os continentes.
Após o almoço, os delegados visitaram um bairro em transformação. Trata-se de um projeto público do governo cubano para restaurar edifícios históricos e moradias em bairros populares. Lá, os delegados conheceram um CDR (Comitê de Defesa da Revolução), um organização nacional em que a população se organiza geralmente por quadras, foi criada nos primeiros anos da Revolução e até hoje cumpre um papel essencial na mobilização e participação do povo na vida política do país.
O Encontro continua neste domingo (30), com visitas a museus e ao Centro Fidel Castro, onde está um acervo com a obra e informações sobre a vida pessoal do líder da Revolução.
O grande evento marcado é a grande marcha do 1º de Maio, que tradicionalmente reúne mais de um milhão de pessoas de todo o país nas ruas de Havana. Essa ano, por conta da crise de combustíveis ocasionada justamente pelo bloqueio criminoso, a marcha será organizada por municípios. Ainda assim, espera-se que centenas de milhares desfilem pelo famoso cartão postal de Havana, o Malecon.
A solidariedade com o povo de Cuba é uma luta fundamental para todos os partidos revolucionários do mundo.