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Mobilização estudantil

PCO na greve de estudantes na USP

É importante que a greve na USP evolua para uma greve política que ultrapasse as demandas do sindicalismo estudantil

A greve iniciada entre estudantes, professores e alunos completou na última quinta-feira uma semana, diante disso foi feita uma reunião entre alunos e a reitoria, a reitoria fez uma proposta para os grevistas.

Os alunos reivindicam que a universidade contrate mais professores para cobrir os desfalques gerados por aposentadorias e falecimentos. Entre 2014 e 2022, a USP perdeu mais de 900 professores, segundo dados da própria instituição.

“[Vamos ver] se eles vão ter alguma proposta, por exemplo, numérica, de professores a mais que vão ser contratados”, afirma o estudante de Letras Francisco Napolitano. Questionada pelo Metrópoles, a universidade não deu detalhes sobre a negociação”.

“Diretor do centro acadêmico do curso de Letras, Francisco explica que eventuais propostas feitas pela reitoria serão levadas para votação na Assembleia Geral dos Estudantes, que deliberará pela continuidade ou não da greve”.

Do ponto de vista tático, é preciso lutar pela formação de inúmeros comitês de greve em todas as unidades da universidade, assembleias constantes e uma intensa adesão dos estudantes à greve. É preciso lutar contra a política terrorista de alguns professores direitistas que ameaçam os grevistas com reprovações. É preciso lutar contra os parlamentares direitistas que defendem a exclusão de alunos por “destruição do patrimônio público”, uma vez que as grades da prainha foram colocadas abaixo pelos estudantes; sendo que estas foram ali colocadas com o intuito de sabotar o movimento estudantil na ECA, tendo sido, aliás, palco de uma Assembleia Geral na sexta-feira passada (22) em que participaram centenas de estudantes.

Nesta linha, é importante que a greve na USP evolua para uma greve política que ultrapasse as demandas do sindicalismo estudantil; é preciso trazer à universidade o debate acerca das grandes questões nacionais, como a exploração do petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, a reversão das criminosas privatizações dos governos neoliberais, como a da Vale e da Eletrobrás, a luta contra o imperialismo e seus funcionários em meio aos esquerdistas brasileiros, etc.

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