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Coletivos

Participe das principais frentes de intervenção do PCO

Conheça e participe de um dos coletivos do PCO, pela emancipação de todos os setores da classe operária

A política identitária, impulsionada pelo imperialismo e adotada pela esquerda pequeno-burguesa, frequentemente surge como a única opção aparente para abordar os problemas enfrentados por grupos oprimidos, como mulheres e negros. No entanto, esta política, ao invés de solucionar efetivamente os problemas concretos, tende a construir uma falsa sensação de progresso, resultando, ironicamente, no desvio desses grupos de sua verdadeira luta e agravando ainda mais a opressão que enfrentam.

O Partido da Causa Operária (PCO), que segue um programa marxista, luta pela emancipação completa desses setores, por meio de uma política revolucionária. Nesse âmbito, surgiram os coletivos de mulheres, negros, juventude, artistas e sindicalistas, bem como correntes e grupos de discussão dedicados a outros temas relevantes para a classe operária. Essas iniciativas têm como objetivo central organizar a luta destas categorias de maneira organizada e coerente com um programa verdadeiramente marxista, ou seja, revolucionário.

O que é um coletivo e como se organiza?

Os coletivos possuem reuniões semanais presenciais em vários lugares do Brasil, onde são discutidos as principais questões e problemas relacionados a esses setores. As reuniões têm o objetivo de organizar militantes e filiados do Partido, mas é aberto àqueles que não estejam nas fileiras do PCO, podendo ser filiados a outro partido, por exemplo, mas que vejam no coletivo um instrumento de organização, esclarecimento, defesa de uma tese e programa de luta pela verdadeira emancipação do setor em questão.

Cada coletivo tem uma imprensa independente e produz mensalmente uma revista, que reflete as discussões realizadas, e editada por seus próprios militantes. A revista é uma ferramenta importante para a elaboração do programa do coletivo e também serve como um instrumento de agitação e propaganda, sendo vendida coletivamente nas ruas e bancas para o público em geral.

Além das discussões teóricas, as reuniões também tem a importante finalidade de por em prática questões organizativas, como atividades sociais, convocação de palestras, debates, panfletagens, atos públicos.

Coletivo Rosa Luxemburgo

O Coletivo Rosa Luxemburgo é a organização de mulheres do PCO. Inspirado por Rosa Luxemburgo, revolucionária e teórica do marxismo, a organização se consolida como Coletivo com o surgimento de sua imprensa independente, a revista Mulheres, no final dos anos 1990.

O Rosa Luxemburgo atua usando sua imprensa, além da revista, realizam o programa no YouTube TV Mulheres, que desde 2018, apresenta discussões sobre os principais acontecimentos políticos relacionados às mulheres.

As mulheres são um dos setores mais oprimidos da sociedade. Por isso, precisam se organizar para travar a luta pela sua libertação. O coletivo Rosa Luxemburgo defende que somente a revolução socialista pode solucionar os principais problemas reais das mulheres, tanto materiais, como as relacionados ao seu sustento. Apesar de ser uma organização específica das mulheres, o PCO entende que a luta das mulheres deve se ligar à luta da classe operária pela revolução, pelo governo dos trabalhadores, pelo socialismo. 

A emancipação feminina se dará apenas com a completa derrota do capitalismo, do fim do regime de exploração do homem pelo homem, da sociedade de classes. Nesse sentido, Rosa Luxemburgo entende que seu inimigo fundamental é o imperialismo, inimigo dos setores oprimidos de todo o mundo: mulheres, negros e também nações inteiras.

Por isso, o Coletivo tem uma atuação amplamente anti-imperialista, ao classificar o identitarismo como uma política que serve como fachada do imperialismo para manter a ordem econômica opressora vigente. 

Corrente Sindical Causa Operária

A Corrente Sindical Causa Operária agrupa todos os que tem uma atuação junto às organizações dos trabalhadores, no sentido de impulsionar sua luta. 

Nas discussões mais recentes do Coletivo Sindical do PCO, além de debater os aspectos da conjuntura, os trabalhadores fazem uma análise da situação do movimento operário, tais como os ataques às empresas estatais, com destaque à Petrobras e os ataques dos países imperialistas a um dos bens mais preciosos de toda a população brasileira, através da política de privatização, com a entrega das suas subsidiárias, das bacias minerais, para o capital estrangeiro. Além, é claro, da precarização dos trabalhadores por meio das terceirizações e demissões em massa e através dos famigerados Planos de Demissões “Voluntárias”.

Essa mesma política vem se intensificando na maioria das categorias de trabalhadores, que sofrem com a política de arrocho salarial, demissões, terceirizações. Com isso, a conclusão só pode ser uma: organizar uma verdadeira mobilização dos trabalhadores contra a ofensiva da direita reacionária.

Os militantes da Corrente Sindical, produzem mensalmente uma revista e tiram panfletos regulares para diversas categorias: professores, metalúrgicos, bancários, ecetistas, operários, etc.

Aliança da Juventude Revolucionária

A Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) é um tradicional coletivo do Partido da Causa Operária (PCO), tendo sido fundada enquanto o Partido ainda era uma tendência do Partido dos Trabalhadores (PT), a Causa Operária. A Causa Operária decidiu desenvolver um coletivo de juventude por entender que é necessário um espaço de desenvolvimento político com determinada autonomia das instâncias partidárias tradicionais, mesmo que ainda siga o seu programa, um programa verdadeiramente revolucionário. Então, a AJR, promovendo uma aliança entre jovens, estudantes e trabalhadores, logo se desenvolveu e se expandiu, conquistando um importante papel nas trincheiras da luta política nacional e na organização do Partido.

Sua revista mensal é o principal veículo da AJR, servindo como plataforma central para desenvolver e disseminar suas análises e orientações políticas. Uma ampla gama de temas é abordada, e todo o processo de estruturação, redação, edição e diagramação é realizado internamente pela própria juventude. A revista é vendida em locais de estudo e trabalho, com foco nas áreas frequentadas por jovens.

Além disso, a AJR promove a divulgação de seu programa e estabelece comitês de luta estudantis, além de conduzir a juventude a influenciar o movimento operário, a participação em greves e outras formas de mobilização de defesa dos direitos dos trabalhadores.

Grupo por uma Arte Revolucionária e Independente

O GARI surgiu como uma necessidade dos artistas de se organizarem politicamente, colocando sua arte a serviço da luta dos trabalhadores e das massas exploradas. Em suma, o GARI reúne artistas que buscam a arte verdadeira, independente das amarras que o capitalismo, em particular o capitalismo da época atual imperialista, procura impor a toda produção cultural.

Como explica André Breton e Leon Trótski em seu Manifesto Por uma Arte revolucionária e Independente, o manifesto da FIARI, “A arte verdadeira, a que não se contenta com variações sobre modelos prontos, mas se esforça por dar uma expressão às necessidades interiores do homem e da humanidade de hoje, tem que ser revolucionária, tem que aspirar a uma reconstrução completa e radical da sociedade, mesmo que fosse apenas para libertar a criação intelectual das cadeias que a bloqueiam e permitir a toda a humanidade elevar-se a alturas que só os gênios isolados atingiram no passado. Simultaneamente, reconhecemos que só a revolução social pode abrir a via para uma nova cultura.”

Nesse sentido, o GARI é um grupo que vai elaborar e discutir a política e a arte de um ponto de vista teórico, mas principalmente organizar a intervenção artística de um ponto de vista prático.

O GARI se divide em grupos de música, literatura, cinema, etc. Por meio do coletivo, foi formada a banda Revolução Permanente, a bateria Zumbi dos Palmares, o Cine Clube Luis Buñuel, o clube de fotografia Man Ray e o clube de leitura Cadáver Esquisito. Todas essas organizações são fruto das discussões entre os membros do coletivo, podendo surgir novas iniciativas.

Por fim, o Zona do Agrião, grupo em defesa do futebol brasileiro, também foi formado, com um programa semanal na COTV e revista própria.

Coletivo de negros João Cândido

O Coletivo de Negros João Candido realiza um debate nacional por mês, para além das reuniões semanais, essa atividade acontece presencialmente e também de maneira virtual, ligando vários núcleos do Coletivo pelo País. É a oportunidade de uma discussão aprofundada e ampla sobre a questão do negro, isto é, a luta democrática dos negros e suas diversas implicações, tanto políticas quanto culturais. Também é o momento oportuno para expor a doutrina revolucionária, bem como a crítica do identitarismo, ideologia reacionária que reverbera nos setores da esquerda pequeno-burguesa e do movimento negro.

O fim do aparato repressivo, sobre as lutas históricas do povo negro, grandes personalidades da luta dos negros, futebol, atualidades da luta do movimento negro, assim como as polêmicas relacionadas ao identitarismo são alguns dos temas apresentados nas revistas mensais do coletivo João Cândido.

Para participar de algum dos coletivos, entre em contato: sorg@sorg.pco.org.br

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