Sindicatos dos trabalhadores da Educação do Estado de São Paulo e da Capital, de servidores públicos de diversas outras áreas, além de trabalhadores da Sabesp, Metrô e CPTM (trens) estão intensificando preparativos, com reuniões e assembleias, para a mobilização convocada para o próximo dia 28 de novembro, com paralisações e protesto contra a política dos governos tucanos bolsonaristas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que seguem a política dos governos do PSDB de destruições dos serviços públicos e de privatizações.
O governador encaminhou à Assembleia Legislativa proposta de privatização da Cia. de águas e esgoto (Sabesp) em meio aos apagões que a cidade vem sofrendo por conta da privatização da empresa de eletricidade (hoje Enel) e de redução dos gastos com a Educação, que podem tirar R$10 bilhões do setor. Também demitiu metroviários depois da última greve e mantém um verdadeiro assédio contra os professores e todo o funcionalismo, além do brutal arrocho salarial.
Da mesma forma que a governo estadual, o prefeito da maior cidade do País está buscando impor um conjunto de medidas repressivas na Educação por meio a chamada “São Paulo Integral”, passando por cima das decisões dos Conselhos de Escola e desrespeitando, inclusive, a legislação municipal e buscando impor uma ditadura nas escolas.
Mobilização cresce
A revolta dos servidores e trabalhadores diante dos ataques desses governos está criando uma ampla tendência de mobilização. Diante disso, é preciso superar definitivamente a política covarde de setores da burocracia sindical e da esquerda, de atos demonstrativos e movimentos sem continuidade.
Para isso, é preciso, além de uma ampla mobilização para o dia 28 de novembro, aprovar a realização de assembleias e piquetes unificados, colocar dezenas de milhares de trabalhadores nas ruas e avançar para uma greve geral por tempo indeterminado do funcionalismo e dos trabalhadores das estatais para obrigar o governo a recuar e atender às reivindicações dos trabalhadores.
Luta política
Nos serviços públicos, não é possível uma luta vitoriosa sem uma grande mobilização política contra o governo, nas ruas, buscando ganhar um amplo apoio da população. A pressão sobre a ALESP – totalmente submissa ao governo – deve ter um caráter secundário. É preciso parar a Capital, a partir da Avenida Paulista, convocando para isso também os estudantes e os trabalhadores das demais categorias.
Dia 28/11 é dia de parar tudo. Fechar as escolas, metrôs, postos de saúde, trens e demais serviços e ganhar as ruas. E deliberar a continuidade da mobilização diante da ameaça dos governos tucanos-bolsonaristas de ataques ao funcionalismo e à toda a população.
Fora Tarcísio e Ricardo Nunes, inimigos da Educação e da população!
Em defesa do ensino e demais serviços públicos, todos à ALESP, no dia 28/11, às 15h.