A crise bancária no mundo capitalista vem aumentando a cada dia. O sistema está em fase caquética, cujas principais vítimas são as economias dos países pobres e sua classe operária.
Na quarta-feira, 22 de março, acompanhando decisão do banco central americano (Fed), os bancos centrais da Suíça e Noruega subiram seus juros. O banco central inglês também fez o mesmo nesta quinta-feira, 23.
O aumento dos juros na economia americana foi de 0,25 percentual, um aumento, porém, menor do que nos últimos encontros. Foi menor devido à crise bancária que vem assolando algumas instituições americanas.
A Suíça, um paraíso fiscal que prejudica economias de centenas de países pelo mundo, mostrou que a economia mundial de fato vai de mal a pior. Os suíços aumentaram sua taxa básica de juros de 0,5% para 1,5%. Na Noruega, o salto foi de 0,25 para 3,0%
No Brasil, sem nenhum compromisso com o país e de costas para a crise financeira nacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros inalterada, de exorbitantes 13,75%, maior nível desde 2017, inclusive dando sinais de que poderá aumentá-la futuramente, uma sabotagem a qualquer tentativa de crescimento econômico. É mais um escárnio, um abuso, contra os quais só o povo nas ruas para pressionar a queda desses parasitas do comitê e, sobretudo, do Banco Central, cujo presidente é o bolsonarista Roberto Campos Neto.
Esse anúncio é mais uma etapa da briga entre essa burguesia parasita e inimiga do povo brasileiro contra o governo popular de Lula. Essas medidas do Banco Central sufocam até parte da burguesia nacional, tradicional aliada do mercado financeiro, mas que também sofre quando a crise se intensifica e este mercado cobra um preço caro para livrá-lo das dívidas e da crise criado por ele mesmo.
Estas medidas draconianas tomadas pelos bancos centrais pelo mundo, inclusive nas principais economias do globo, mostram o quanto esse sistema financeiro capitalista está em crise e a cada dia está se tornando uma aberração com suas atitudes que assolam as economias nacionais e, consequentemente, atinge os mais pobres, que começam a se organizar para enfrentar esses abutres.
É preciso organizar a classe operária mundial para impedir o roubo das economias nacionais, pois esses juros abusivos só beneficiam uma minoria de assaltantes do mercado financeiro mundial.