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Saúde do trabalhador

É preciso derrotar banqueiros para defender a saúde do bancário

A categoria bancária é uma das mais afetadas pelas doenças desenvolvidas no trabalho.

O grande número de bancários doentes é o resultado direto das péssimas condições de trabalho nos setores e do constante assédio sofrido pela categoria, diante da voracidade por lucros dos banqueiros e seus serviçais.

Além de sofrer com a falta de materiais, a falta de funcionários e o aumento considerável da carga de trabalho, a cada dia os chefes estão exigindo mais dos trabalhadores, submetendo-os ao regime do chicote para cumprir as metas cada vez mais exigentes, mesmo sem as condições mínimas para isto.

Na categoria, não existe uma verdadeira campanha contra as péssimas condições de trabalho e de denúncia dos banqueiros que, objetivamente, são responsáveis pelos acidentes ocorridos em seus bancos.

Os bancários vêm apresentando altos índices de doenças do trabalho. A excessiva carga de trabalho imposta pelos banqueiros é responsável pelo desenvolvimento de inúmeras doenças como a depressão, síndrome do pânico, estresse, LER/Dort, entre outras sequelas que fazem da categoria uma das mais afetadas com as doenças ocupacionais.

Segundo dados do Ministério da Saúde, “LER e DORT são doenças que mais acometem os trabalhadores”. “As Lesões por Esforço Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde. Utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos de LER/Dort foram notificados à pasta. Neste período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos, em 2007, para 9.122 em 2016. Tanto o volume quanto o aumento nos casos nesse período sinalizam alerta em relação à saúde dos trabalhadores.

Os dados, que constam no capítulo ‘panorama de Doenças Crônicas Relacionadas ao Trabalho no Brasil’, indicam aumento na exposição de trabalhadores a fatores de risco, que podem ocasionar incapacidade funcional”. (Site Ministério da Saúde 30/04/2019 atualizado em 01/11/2022)

A categoria bancária é uma das mais afetadas pelas doenças desenvolvidas no trabalho, sendo que as principais doenças que afligem a categoria são as síndromes degenerativas e cumulativas, são LER/DORT, doenças de coluna, tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo, entre outras. 

Estas doenças são sempre acompanhadas de dor ou incômodo, oriundas da atividade ocupacional intensiva, ou seja, da realização exaustiva da mesma tarefa, mas também do intenso estresse, que os bancários são submetidos no dia a dia de sua jornada de trabalho.

Um estudo realizado pela Universidade Municipal de São Caetano dos Sul (USCS) revela um aumento gigantesco de afastamentos por doenças ocupacionais na categoria bancária. “Entre 2013 e 2020, foram registrados 20.192 afastamentos de bancários, com alta de 26,2% entre 2015 e 2020, 1,7 vez acima do crescimento dos afastamentos em geral registrados no país (de 15,4% no período).

Até 2012, as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo eram a principal causa de afastamento de bancários, correspondendo a mais de um quarto dos benefícios concedidos pelo INSS no período. Porém, desde 2013, os transtornos mentais e comportamentais tornaram-se a principal causa dos afastamentos na categoria.

Um quadro que se agrava ano após ano, chegando a 40% dos benefícios por incapacidade temporária previdenciários e a 57% dos benefícios por incapacidade temporária acidentários, em 2022. No país, em relação ao total dos afastamentos acidentários por doenças mentais e comportamentais, os afastamentos de bancários correspondiam a 12% do total em 2012 e a 25%, em 2022″.

Todo esse ataque que sofre os bancários deve ser combatido com toda a força pela categoria bancária. Para isto é necessário que as organizações de luta dos bancários organizem, imediatamente, uma gigantesca mobilização para barrar esse ataque dos banqueiros. Chamar uma plenária nacional da categoria para organizar essa luta através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greves, piquetes, ocupações, etc. Somente a luta poderá barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus serviçais.

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