A ideia do presidente da FIFA, Gianni Infantino, de homenagear o rei Pelé em nomes de estádios pelo mundo vem tendo uma grande recepção, o que mostra que nosso Rei de fato foi e continua querido por todos os povos do globo, sobretudo dos povos oprimidos.
Nessa semana, a vez foi dos palestinos, que apoiaram a proposta de nomear o campo al-Khader, próximo a Belém, na Cisjordânia, como Estádio Internacional Pelé. A inauguração terá a presença de Jibril Alrjoub, presidente da Federação Palestina de Futebol; H.E. Sheikh Hamad Bin Khalifa, presidente da Federação de Futebol do Catar; o príncipe Ali bem Al Hussein, presidente da Federação de Futebol da Jordânnia e Hany Abo Rida, membro do Conselho da FIFA e da Confederação Africana de Futebol.
“Fico feliz em ver que a Palestina batizou um estádio em Belém com o nome de O Rei Pelé. O que ele fez no campo, assim como fora dele, tocou a vida de muitos milhões de pessoas em todo o mundo. Este é um legado que agora está sendo homenageado com cada vez mais campos de futebol sendo batizados em sua honra. Ele trouxe tanta alegria para tantas pessoas”, afirmou Gianni Infantino.
Assim como os palestinos, diversos povos estão batizando seus estádios com o nome Pelé, sinônimo de perfeição, de maestria, de arte. Pelé é o Rei Negro de todos os povos oprimidos, não apenas dos negros, mas de toda classe trabalhadora, explorada diariamente.
Vencedor de três copas do mundo, o maior goleador da história do futebol, único a parar uma guerra na África, a dar orgulho a todos os povos oprimidos do Globo, grande diplomata da cultura e arte brasileiras, Pelé é um exemplo de esperança para os palestinos, que estão sendo massacrados por Israel com apoio de potências imperialistas a reboque dos Estados Unidos, que usam os israelenses como bucha de canhão na região do Oriente Médio.
Cultuar e homenagear Pelé é colocar os povos oprimidos do Globo em pé de guerra contra qualquer tentativa de humilhação. É a esperança e orgulho para lutarmos contra os ataques que a burguesia pratica contra os operários.
Assim como a Palestina, Cabo Verde, Maldivas, Ruanda, Guiné-Bissau, Colômbia, Cazaquistão e Panamá, dentre outros, já nomearam estádios com o nome de nosso Rei, o rei de todos os povos oprimidos, o Rei da esperança e orgulho da classe operária.
Estádio al-Khader, que agora será chamada de Estádio Internacional Pelé. Foto: Hazom Bader/AFP
Pelé, o rei dos oprimidos
