De acordo com várias fontes dissidentes de jornalismo, Al-Mayadeen e Agências, na quarta-feira (10) 10:54h, mais de 300 mísseis foram disparados a partir de Gaza em direção aos assentamentos israelenses ocupados. Sessenta caíram sobre Tel Aviv durante 45 minutos e danificaram uma casa.
A imprensa israelense noticiou que a “Jihad” (luta contra os inimigos do Islã) ainda mantém a capacidade de lançar mísseis e desafiar “Israel”. No sábado à noite, (13), foi anunciado o início do armistício, e começaram as comemorações pela vitória na batalha de “Vingança dos Livres”.
O Canal 13 de Israel noticiou que “existe o temor de que o confronto se expanda e se espalhe, que o Hamas se junte a ele, que a frequência e o alcance dos mísseis se expanda, e que o confronto limitado e à queima-roupa se transforme em uma batalha.”
O número de mortos pela agressão israelense na Faixa de Gaza subiu para 33 (incluindo 6 crianças e 3 mulheres) e 190 feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino. As Brigadas Al-Quds (Jerusalém), braço militar do movimento Jihad na Palestina , lamentaram, no domingo (14), seus líderes e mártires da agressão israelense à Faixa de Gaza.
Segundo a Câmara Mista das facções de resistência, o ataque com foguetes aos territórios ocupados faz parte da operação “Revenge of the Free” (Vingança dos Livres) em resposta às recentes incursões israelenses.
Os foguetes da Resistência são uma indústria palestina sob a supervisão do Eixo da Resistência. No domingo (14), o porta-voz dos Comitês de Resistência Palestina, Abu Mujahid, disse que as facções palestinas coordenaram seus ataques com mísseis de maneira integrada e unificada.
No sábado (13), o porta-voz dos Comitês de Resistência Palestina, Abu Mujahid, confirmou que as facções da resistência conseguiram somar pontos de força neste confronto, sob a liderança da Sala de Operações Conjuntas e com a unidade de sua situação e classe.
Abu Mujahid acrescentou, durante seu discurso ao Al-Mayadeen , que a resistência palestina, desde o primeiro momento dessa agressão, discutiu como seria essa resposta, e esperou 36 horas nesse confronto, e fez a ocupação israelense ficar em pé, preocupada, esperando a resposta da resistência, consideramos que o isso demonstra fraqueza de Israel, capataz do imperialismo americano, de não ter controle sobre a polarização de força a favor da Palestina.
Ele informou que os mísseis da Resistência são feitos pelos próprios palestinos e foram capazes de desenvolvê-los sob a supervisão do eixo da resistência, Irã e Hezbollah. Uma tecnologia nova usada nos mísseis possibilitou que os mísseis confundissem o sistema de defesa antiaérea usado pela ocupação de Israel.
Além de mostrar que o sistema de dissuasão da ocupação israelense matando líderes da resistência não está funcionando, o eixo da resistência se tornou mais ousado e motivado para enfrentar o braço enfraquecido do imperialismo depois de considerar a aparente fraqueza interna da ocupação israelense bem como a, já analisada por este Diário, fraqueza do próprio imperialismo americano, com a polaridade sendo fortalecida para o lado da Rússia e da China.