O identitarismo é uma política importada diretamente das universidades norte-americanas. Devido à decadência da cultura e ao refluxo do movimento operário no mundo todo, os artistas acabam se deixando levar pela influência nefasta dessa política reacionária. No entanto, o identitarismo é tudo que a arte não precisa: patrulha, censura, demagogia, defesa de privilégios para alguns setores, etc.
Nesse sentido, é preciso levantar um movimento que busque extirpar da cultura e das artes o identitarismo. Os identitários têm como um de seus objetivos impedir que se possa criar com liberdade. Para o identitário, só deve existir aquela arte cujo conteúdo esteja 100% de acordo com suas ideias. Basta ver toda a perseguição levada adiante contra Monteiro Lobato, por exemplo.
Um dos maiores escritores da história do país, Monteiro Lobato, é perseguido pelos identitários por supostamente utilizar termos racistas em suas obras. A partir daí, todo tipo de sacrilégio já foi proposto: proibir livros, alterar o texto original, só faltando a tradicional queima de livros em praça pública, ao melhor estilo da Igreja Católica medieval ou dos nazistas.
Esse é apenas um caso, há diversos outros autores e artistas que foram perseguidos pela sanha censuradora dos identitários.
Como se sabe bem, a maior parte dos artistas não concorda com a política dos identitários, mas como o setor mais poderoso da sociedade se esforça para procurar impor essas ideias pela coação, uma boa parte dos artistas é obrigada a se adaptar para não perder o trabalho, ser desmoralizado, “cancelado” e, em alguns casos, até perseguido judicialmente.
Apenas a organização em uma política revolucionária e ligada à classe operária pode livrar a arte e a cultura da praga identitária. A defesa de uma arte totalmente livre de censura e de amarras ideológicas reacionárias é o principal mote do GARI, Grupo por uma Arte Revolucionária Independente – o coletivo de Artistas do PCO. Junte-se a nós e defenda uma política verdadeiramente revolucionária para a arte!