O chanceler da Alemanha Olaf Sholz fez uma das declarações mais absurdas de toda sua carreira. Em meio à um genocídio ele afirmou: “Israel é uma democracia, isso deve ser dito de forma muito clara, não há dúvida sobre isso e nós vamos enfatizar esse fato em qualquer discurso e em toda a oportunidade que esse é o nosso ponto de vista. Israel é um país que está comprometido com os direitos humanos e a lei internacional e age de acordo. É por isso que as acusações feitas contra Israel são absurdas e não pode haver dúvidas sobre isso.”
Majed Bamya, um observador permanente do Estado da Palestina da ONU, retrucou: “Agora estou convencido de que existe outra lei internacional da qual não temos conhecimento, à qual a chanceler alemã e outros se referem, uma que permite colonização, punição coletiva, ataques indiscriminados, destruição arbitrária, discriminação racial, desde que seu nome seja Israel. Eles simplesmente esqueceram de nos ensinar isso na faculdade de direito. É por isso que há tanta incompreensão entre nós. A propósito, se há uma lição a ser aprendida da história alemã e da responsabilidade dos nazistas na prática de atrocidades, especialmente o Holocausto, é que a Alemanha deve sempre se posicionar contra crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, seja por quem for e contra quem for.”