No dia 07 de junho de 2023, a Infraero, o Ministério de Portos e Aeroportos, a Secretaria do Patrimônio da União, a Polícia Federal, a Polícia Militar e o Poder Judiciário, cometeram um verdadeiro crime de violação dos direitos humanos contra 30 famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Os órgãos estatais e de repressão, despejaram por duas vezes no mesmo dia as famílias sem-teto, mesmo com a determinação sendo para uma outra área que fica próxima. No conjunto de áreas de responsabilidade da Infraero, da SPU e do Ministério dos Portos e Aeroportos, existem diversas empresas, postos de gasolina, etc. Contra esses não existe despejo, mas contra quem mais precisa das políticas públicas para garantir as mínimas condições de sobrevivência, a única política governamental que chega é a do gás lacrimogênio, da borrachada do cassetete, das balas de borracha, da truculência fascista dos órgãos de repressão.
Existe todo um diálogo sendo feito através da Secretaria Geral da Presidência da República, o Ministério das Cidades e Ministério da Justiça e Segurança Pública, para mediar o conflito e chegar a uma solução que garanta os direitos dos sem-teto. Porém, o juiz Marcelo Honorato, a Infraero, a SPU e o Ministério de Portos e Aeroportos, ignoram a política do diálogo que é característica do Presidente Lula, da plataforma de governo e dos movimentos populares, e preferem a política bolsonarista da truculência e da violência, contra um povo completamente vulnerável e desarmado, numa clara demonstração de que são um amontoado de covardes.
A assessoria de participação social e diversidade do Ministério dos Portos e Aeroportos, ao invés de se portar como defensora dos interesses populares na situação, tem apenas servido como reprodutora da política de repressão, sempre se posicionando contra as famílias e dificultando a resolução do problema, demonstrando uma completa incapacidade para ocupar esses espaço extremamente importante que deveria servir de porta-voz dos interesses do povo junto ao Poder Executivo.
Exigimos que sejam tomadas providências, e afirmamos que, continuaremos ocupando e resistindo para morar!