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PSOL, partido pró-imperialista

“O petróleo não tem que ser nosso”, diz corrente do PSOL

Na última terça-feira (16), foi publicado no Esquerda Online, portal de notícias do PSOL na internet, matéria em defesa da mesma política do imperialismo para a região amazônica

Na última terça-feira (16), foi publicado no Esquerda Online, portal de notícias da corrente interna Resistência do PSOL, na internet, assim como fez a imprensa burguesa, uma matéria criticando as resoluções da reunião de cúpula dos países da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA), que aconteceu em Belém nos dias 8 e 9 de agosto. O portal psolista fez a defesa da mesma política do imperialismo em relação à região amazônica, a qual adota a tese de que as florestas devem ser preservadas e seus recursos minerais, principalmente o petróleo, não devem ser explorados com vistas à questão climática.  

Entre as medidas apontadas na “Declaração de Belém”, o Esquerda Online destacou questões relacionadas ao combate do desmatamento, o financiamento dos países imperialistas para preservação das florestas, a fiscalização de atividades de garimpo, o chamado à proteção da biodiversidade e a criação de um modelo sustentável, o monitoramento da região, o protagonismo da OTCA em foros internacionais e a valorização dos povos originários, bem como, respeito a sua cultura e promoção de suas pautas. 

A posição do portal é uma defesa religiosa da “natureza”. Não há qualquer discussão sobre a importância de defender essas medidas. Nem mesmo explica como se daria, do ponto de vista econômico, a redução da desigualdade social na região onde habitam 50 milhões de pessoas. A questão climática e os compromissos que o imperialismo busca impor aos países atrasados, em especial a redução da emissão de gases na atmosfera, são tratados de maneira dogmática, uma verdadeira tese de terror e histeria sobre o fim do mundo. 

Para defesa de sua política, o Esquerda Online utilizou o pronunciamento do presidente colombiano Gustavo Petro, que seria ligado aos movimentos de preservação ambiental e povos originários segundo o próprio portal, o que lança muita desconfiança sobre o mesmo já que se tornou o queridinho da imprensa capitalista depois da cúpula de Belém. Em seu discurso, Petro evocou a ciência como uma espécie de Deus, que se desesperaria “porque não está vinculada a esses interesses [econômicos do capital fóssil] tanto quanto a política”. A questão da ciência apareceu também durante o período mais crítico da pandemia da COVID-19, caberia perguntar quem é que financia a ciência? 

Por outro lado, buscou atacar o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, que afirmou que “não se pode negar ao povo brasileiro o direito de conhecer suas potencialidades”, destacando o racha dentro do governo sobre a exploração do petróleo na foz do Amazonas, que envolveu a ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ao se opor a exploração do petróleo na Amazônia, o portal psolista mostra que não defende verdadeiramente os interesses das pessoas que vivem nessa região.  

O petróleo é uma riqueza que pode ser utilizada justamente para retirar essas pessoas da miséria que se encontram, um recurso que pode ser empregado no desenvolvimento da indústria da região e que gera empregos como consequência. O caso de foz do Amazonas é bastante emblemático, pois mostra o total desconhecimento sobre os interesses envolvidos, o embargo descabido do IBAMA foi contestado em nota oficial pela Petrobrás, a qual afirmou que não há risco algum de vazamento neste tipo de exploração, a gigante estatal afirmou categoricamente que detém a mais alta tecnologia do setor. 

O Greenpeace chegou a emitir uma carta afirmando que a atividade nesta região ofereceria risco a uma espécie rara de corais a fim de impedir que o petróleo fosse explorado, mas o professor da UFPA Luis Ercílio apresentou dados que mostraram se tratar de uma informação falsificada. A ministra Sônia Guajajara, que é financiada por ONGs do imperialismo, também se opôs ao governo, inclusive compareceu aos meios de comunicação burgueses, a pretexto de defender os interesses dos povos indígenas. A mesma faz uma campanha permanente contra a construção de hidrelétricas no país. 

Estes casos demonstram o papel das ONGs defensoras do meio ambiente e dos povos originários, que são todas sem exceção financiadas por banqueiros, e também o sentido dessa política que é inviabilizar o desenvolvimento de países atrasados.     

Vê-se que na defesa religiosa do meio ambiente vale qualquer coisa, até mesmo utilizar uma funcionária dos banqueiros e, portanto, inimiga do povo para isso. Cabe destacar que Marina Silva é defensora da independência do Banco Central, uma medida que colocou o controle da economia brasileira nas mãos do setor mais poderoso da burguesia, a qual esmaga a população pobre ao restringir drasticamente o consumo e impedir o crescimento da indústria nacional, que também inviabiliza a geração de emprego no país. 

Os países imperialistas provocaram os maiores desastres ambientais que a humanidade conheceu, são aqueles que mais emitem e que seguem emitindo cada vez mais gás na atmosfera do planeta e são os que mais atacaram populações originárias no mundo. Agora buscam fazer demagogia com essas questões para manter os países não desenvolvidos no atraso econômico. O Protocolo de Quioto de 1997 e todos os demais se mostraram uma verdadeira farsa, uma vez que os próprios países que idealizaram esses tratados não os respeitam.  

Neste sentido, o PSOL se apresenta como um partido defensor dessa política e alinhado com os interesses do imperialismo contra os povos atrasados de todo o mundo.

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